Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Bom desempenho

PT e PMDB obtêm as maiores bancadas do Senado

Agência Estado
04 out 2010 às 09:01

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A ala governista conseguiu cumprir sua missão de eleger uma imponente bancada de parlamentares aliados no Senado. PMDB e PT, justamente os dois principais partidos de sustentação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, passam a ser os donos das duas maiores bancadas da Casa, com uma soma que pode chegar até a 36 senadores. Isso vai depender da análise da Justiça Eleitoral de casos de candidatos sub judice por conta da Lei da Ficha Limpa no Pará e na Paraíba.

Somados os 54 candidatos eleitos ontem com os 27 que têm direito a cumprir ainda quatro anos de mandato, o PMDB poderá ter 19 ou 21 senadores, enquanto o PT passará a ter 15. No caso dos peemedebistas, eles dependem da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para os casos de Jader Barbalho (PA), que pode ter sido o mais votado no Estado, e do tucano Cássio Cunha Lima, na Paraíba, que também não teve os votos divulgados. Se Cunha Lima, que também pode ter sido o campeão de votos entre os paraibanos, for impugnado, Wilson Santiago (PMDB) ficaria com a vaga.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Para o governo, fazer uma bancada forte no Senado era uma questão central na estratégia de garantir sustentabilidade para Dilma Rousseff na Casa, caso ela consiga garantir sua eleição para a Presidência. Durante os oito anos de mandato do presidente Lula, o Senado foi justamente o centro das maiores resistências dos parlamentares ao governo federal. Foram os senadores que aplicaram a maior derrota sofrida por Lula no Congresso durante a votação que derrubou a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Leia mais:

Imagem de destaque
Propaganda irregular

TSE mantém multas aplicadas à Stepan Nercessian

Imagem de destaque
Larga vantagem

Entre mais pobres, Dilma teve 26 pontos de folga

Imagem de destaque
Católicos também

Entre mais pobres, Dilma teve 26 pontos de folga

Imagem de destaque
Desavenças

Bulgária e Macedônia ‘disputam’ origens de Dilma Rousseff


A oposição tem outros motivos para lamentar em relação à eleição para o Senado. As urnas eliminaram políticos importantes para PSDB e DEM dentro da Casa. De uma só vez, a oposição viu a derrota de líderes como Tasso Jereissati (PSDB-CE), Arthur Virgílio (PSDB-AM), Marco Maciel (DEM-PE), Heráclito Fortes (DEM-PI), entre outros. Além disso, contava com a eleição do ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM), que terminou apenas em quarto lugar. Em compensação, a oposição garantiu duas vitórias extremamente estratégicas. O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) chega muito fortalecido. E a surpresa é a eleição de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) em São Paulo.

Publicidade


Comando. O PMDB tentará a todo custo manter a presidência do Senado, hoje ocupada por José Sarney (PMDB). Ele próprio pode tentar a reeleição, mas há outros candidatos dentro da legenda, como Renan Calheiros (PMDB-AL).


Com o aumento de sua bancada, o PT também pode lançar um nome entre seus senadores - até como forma de negociar abrir mão da disputa para garantir a presidência da Câmara dos Deputados.

Quem pode ameaçar os planos dos dois principais partidos da Casa é o tucano Aécio Neves. Ex-presidente da Câmara, o mineiro tem força política e pode começar desde já seu projeto político para as eleições presidenciais de 2014. (as informações são do jornal O Estado de São Paulo)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo