Depois de 1 hora e 40 minutos percorrendo ruas de Realengo, Padre Miguel e Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, a carreata da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, terminou sem a petista falar com a imprensa. No entanto, antes de ir embora, ela comentou rapidamente que estava emocionada com o ato. "Foi uma coisa maravilhosa, que é algo que fortalece. Uma energia que sobe e passa pela gente toda. Um final de campanha para cima", disse Dilma, já entrando na van, que a levou embora.
Cercado pela imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acompanhou todo o evento, também não quis dar entrevista. Ele disse apenas que a carreata foi importante para a campanha. "A zona oeste do Rio é um local especial para se fazer campanha", afirmou Lula. O presidente pediu para que a carreata parasse em pelo menos três ocasiões ao longo dos 12 quilômetros percorridos para cumprimentar eleitores. Ele colocou a mão no ombro direito algumas vezes queixando-se de dores no local. De acordo com a assessoria de Dilma e da Presidência da República, os dois não terão mais compromissos oficiais no Rio neste domingo.
Dilma e Lula estiveram acompanhados do governador reeleito do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), do prefeito do Rio , Eduardo Paes (PMDB), do senador Francisco Dornelles (PP) e dos senadores eleitos Marcelo Crivella (PRB) e Lindbergh Farias (PT). O presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, também participaram da mobilização.
No sábado, 23, a direção do PT-RJ recomendou aos simpatizantes da campanha de Dilma que evitem atividades de campanha na orla da zona sul, onde o candidato do PSDB, José Serra, fará caminhada na Praia de Copacabana. A recomendação foi feita para evitar novos confrontos entre petistas e tucanos, como o que ocorreu na quarta-feira no calçadão de Campo Grande.