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Participação de 3,11% no PIB

Subestimada, cultura impulsiona desenvolvimento econômico do Brasil

Simoni Saris - Grupo Folha
01 set 2024 às 14:00
- Reprodução/Canva
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Embora seja um setor muitas vezes menosprezado por uma parcela da sociedade, a cultura tem grande importância não apenas pela valorização das tradições, costumes e memória de um povo e pela promoção das artes, mas também porque faz girar a economia do país. 


Em 2020, o setor cultural e da indústria criativa no Brasil teve participação de 3,11% no PIB (Produto Interno Bruto), superando outros setores de grande relevância na composição do indicador econômico, como a indústria automotiva (2,50%), e ficando bem perto da indústria da construção civil (4,06%).

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A dificuldade de perceber a grandeza econômica desse setor talvez resida no fato de que a economia da cultura se sustenta sobre bens imateriais. Mas para além de qualquer subjetividade, as estatísticas dão a dimensão concreta da enorme capacidade de geração de riqueza, emprego e renda dos ativos culturais produzidos no país.

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Levantamento feito pelo Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural mostra que entre o quarto trimestre de 2022 e o quarto trimestre de 2023, o emprego no setor registrou variação positiva de 4%, com a abertura de 287 mil postos de trabalho em todo o território nacional, totalizando 7.747.315 profissionais empregados. 

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Outro estudo, realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), apontou que, em 2023, os R$ 139 milhões repassados pela União ao governo do Rio de Janeiro por meio da Lei Paulo Gustavo movimentaram R$ 852,2 milhões na economia fluminense, ou seja, a cada R$ 1 liberado, R$ 6,51 foram injetados na economia. 


Dinheiro investido em contratações de profissionais, estrutura, locação de espaços, aquisições de equipamentos, transporte, alimentação, hospedagem, entre outras despesas necessárias para fazer os projetos acontecerem. 

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A mesma lei de incentivo foi responsável pela criação de 11.526 postos de trabalho no Rio de Janeiro, sendo 75,4% diretos e 24,6% indiretos. Os dados apurados pela FGV foram divulgados em julho, em matéria da Folha de S.Paulo.


Ainda não há um levantamento semelhante no Paraná. A Secretaria de Estado da Cultura contratou o Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) para ser o observatório da cultura no Estado e medir o impacto econômico do setor. 


“A cultura passou a ser enxergada como um ativo econômico. É uma mudança recente. Apesar de a pandemia ter sido um desastre para a economia, foi transformadora. As pessoas começaram a perceber a importância da cultura. Todo mundo usou a arte para se manter saudável mentalmente e percebeu o quanto a arte trazia um certo conforto”, disse a secretária estadual de Cultura, Luciana Casagrande Pereira.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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