Economia

Mulheres da região de Londrina se unem para trilhar o caminho do empreendedorismo

06 mai 2024 às 09:45

Em meio aos desafios de ser uma mulher encabeçando um empreendimento, os grupos e associações que reúnem empresárias são uma forma de fortalecer o negócio, trocar experiências, fazer networking e aliviar as pressões e desafios encontrados no dia a dia.


Criadora do MEC (Mulheres Extraordinariamente Comuns), Bruna Brunieri Bortholazzi conta que a ideia de montar um grupo de empreendedoras de Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina) surgiu por acaso durante um café com algumas colegas em julho do ano passado. 


Interessadas em trocar experiências e fortalecer o networking, as empresárias toparam a ideia de fazer encontros para apresentarem seus trabalhos. 


O primeiro encontro oficial do MEC foi no mês seguinte, reunindo 50 empresárias. Ela explica que em cada reunião as mulheres têm a oportunidade de se apresentarem para as colegas, assim como podem mostrar o trabalho que desenvolvem em uma roda de negócios. 


O encontro também traz palestras, além do relato das participantes sobre a vida e os desafios do trabalho. 


A consultora de negócios do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Luciana Pedroso, cada encontro desses grupos é uma oportunidade para troca de experiências, levando em conta os erros e acertos de cada uma como um aprendizado para a outra. 


“Você vê que é possível ter crescimento e sustentabilidade no seu negócio a partir dessas trocas, desse envolvimento que as mulheres têm nesses grupos", aponta. 


“Em Ibiporã, a gente ainda tem aquela mentalidade de cidade pequena, de que aqui não tem nada e não oferece nada, então [através do grupo] a gente começou a fortalecer o comércio local e o empreendedorismo da cidade”, detalhou Bortholazzi. 


'TEM PÚBLICO PARA TODO MUNDO' 


Além disso, ela aponta que o grupo auxiliou também a reduzir o pensamento de que empreendedoras do mesmo ramo não podem trabalhar juntas para fortalecer seus negócios. 


“A gente tinha a intenção de mudar isso [porque] não é assim que funciona, tem mercado para todo mundo, tem público para todo mundo, então todo mundo pode trabalhar junto”, afirma.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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