Empresários que adquiriram lotes na Cidade Industrial de Londrina começaram a assinar os contratos de compra e venda na manhã desta segunda-feira (16). Uma solenidade realizada no gabinete do prefeito Marcelo Belinati reuniu arrematantes da primeira e segunda rodadas do leilão para formalizar a transação.
Dos 52 lotes, 47 foram comercializados, totalizando R$ 42 milhões em arrecadação. A assinatura é a primeira de várias etapas que serão cumpridas até que os empresários possam iniciar as obras e as atividades no complexo industrial, o que deve acontecer entre 2025 e 2026.
A venda dos lotes foi feita em duas rodadas. A primeira, em novembro, teve 39 terrenos leiloados e na segunda, realizada na semana passada, mais oito áreas foram vendidas. O leilão foi conduzido pela Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina) e, a partir de agora, o processo passa a ser de responsabilidade da Secretaria Municipal de Gestão Pública.
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Inicialmente, será checada toda a documentação dos arrematantes. Se tudo estiver regular, os empresários serão orientados a fazer um cadastro no SEI (Sistema Eletrônico de Informações), por meio do qual será feita a assinatura oficial dos contratos. Na sequência, será publicado no Diário Oficial do município e só então passam a correr os prazos.
“Os boletos para pagamento só serão emitidos após a assinatura oficial, no sistema. Quem receber o boleto ainda neste ano, vai ter uma data razoável até 2025 para fazer o pagamento”, explicou o presidente da Codel, Fábio Cavazotti. A Codel estima que todos os 47 contratos estejam assinados em até 30 dias.
O pagamento dos lotes poderá ser feito à vista, com desconto de 10%, ou parcelado em até 36 vezes, mediante entrada de 15% do valor total. O prazo para início das obras de instalação das empresas é de 12 meses e para início das atividades, de 24 meses.
Sócio-proprietário da Pisos Londrina, Rafael Mamedio contou que ter um terreno subsidiado pelo município irá permitir ampliar as operações da empresa que produz pisos para calçadas. Há 25 anos no mercado, a empresa possuía um espaço na zona leste, mas ficou pequeno para acomodar as atividades. Para expandir os negócios, as instalações foram transferidas para um barracão no Pool de Combustíveis (zona oeste), mas o aluguel tem um custo de R$ 8 mil mensais.
“Foi uma ótima oportunidade que surgiu na Cidade Industrial. Com o que a gente paga de aluguel, vamos pagar o nosso próprio lugar. As condições de pagamento são excelentes e a tendência é aumentar as nossas operações em 80% e ampliar as vagas de emprego. Hoje, temos oito funcionários e nossa pretensão é ir para 16 ou 18”, planeja Mamedio.
O empresário acredita que entre maio e junho poderá começar a construir a nova planta industrial e antes do final de 2025, iniciar as atividades no novo espaço.
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