Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Yasmin Brunet x Lucas Luigi

Discussão no BBB 24 gera debate sobre bancos de sementes

Redação Bonde com assessoria de imprensa
23 jan 2024 às 20:02
- Divulgação/Embrapa
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Brasil tem o quinto maior banco de conservação de sementes em longo prazo do mundo: a Colbase


A conservação de espécies vegetais, animais e microrganismos no Banco Genético da Embrapa (BGE) ganhou destaque neste mês de janeiro por conta de um motivo inusitado: uma discussão logo no início da 24ª edição do Big Brother Brasil, o reality show mais famoso da televisão brasileira.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O “alvoroço” nas redes sociais começou depois que o participante Lucas Luigi conversou sobre o banco de sementes da Suíça com a colega Yasmim Brunet. O fato de Lucas ter conhecimento sobre o tema, dado como “avançado”, chocou a influencer, que respondeu com um “ar de riso”, segundo o brother. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Entenda

Era preciso recuperar a confiança do mercado, diz executivo sobre criptomoeda nos esportes

Imagem de destaque
Alerta

Dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee são vazados, diz Banco Central

Imagem de destaque
Taxa básica de juros

Apreensivo, setor produtivo paranaense acompanha alta da Selic

Imagem de destaque
R$ 12 Bilhões em arrecadação

Entenda o potencial de arrecadação de impostos e taxas com a regulamentação das bets


A repercussão foi tanta que, no dia 12 de janeiro, para esclarecer sobre o tema, o site do Globo Rural republicou uma matéria na qual ouviu dois pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia: Marília Burle e Juliano Pádua, este último supervisor do BGE e curador da Coleção de base de germoplasma-semente (Colbase).

Publicidade


“Arcas de Noé”

O banco suíço citado por Luigi no BBB24 é da Universidade de Zurique. O projeto idealizado pelo pesquisador Gregory Jäggli foca em plantas citadas na lista de espécies ameaçadas de extinção da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza).

Publicidade


Mas a matéria do Globo Rural trouxe informações também sobre o maior banco de sementes do mundo, que fica em Svalbard, na Noruega, e também é chamado de “Arca de Noé”. O cofre fica localizado em uma região remota próxima ao Polo Norte, em um túnel de 125 metros, dentro de uma montanha. O local é aberto apenas três vezes ao ano. 


A escolha do Polo Norte como sede para o Banco de Sementes de Svalbard tem o objetivo de garantir que – em caso de guerras ou desastres, em que falte energia elétrica no mundo todo – as sementes sejam refrigeradas naturalmente.

Publicidade


“O material lá duraria mais do que em um banco aqui, com um verão quente. A ideia é de um backup mesmo, pensando em uma catástrofe mundial”, afirmou Marília Burle ao Globo Rural.


A reportagem destacou que em 2022 o Brasil mandou materiais de várias espécies. “Trezentas e setenta amostras foram levadas ao local para armazenamento: milho (143 variedades), caju (6), maracujá (13), forrageiras (186) e soja (22)”, destacou a matéria (faça aqui um tour virtual pelo Banco de Sementes de Svalbard).

Publicidade


“Esse é um trabalho que começa com nossa geração e se prolongará para nossos descendentes. Além disso, a humanidade continuará a depender de recursos genéticos para sobreviver”, explicou o pesquisador Juliano Padua à reportagem, que também destacou o fato de o Brasil ter o quinto maior banco de conservação de sementes em longo prazo do mundo, no caso a Colbase.


Estrutura de ponta

Publicidade


Inaugurado em 2014, o Banco Genético da Embrapa abriga um conjunto de coleções de recursos genéticos animais, vegetais e de microrganismos, conservando milhares de espécies nativas e exóticas de importância para a agricultura e a alimentação.


O prédio possui câmaras frias para conservação de sementes (-18°C), câmaras para conservação in vitro (10° e 20°C), tanques para criopreservação de estruturas vegetais, tecidos e células animais e de microrganismos (-196°C), sala climatizada para conservação de germoplasma de microrganismos liofilizados (25°C) e ultrafreezers para o armazenamento das coleções de DNA animal, vegetal e de microrganismos (-80°C).

Publicidade


Na terça-feira (16), a pesquisadora Aluana Gonçalves de Abreu recebeu uma equipe de reportagem no Banco Genético da Embrapa. Além de conhecer as instalações, o repórter Marcos Naiton e o cinegrafista Isaque Neves vieram saber qual a relação entre o BGE e o famoso Banco de Sementes de Svalbard, para uma série de reportagens especiais que irá ao ar no telejornal SBT Brasil.


Os dois conheceram todo o processo de guarda das sementes, desde a chegada, até a secagem, identificação, catalogação e armazenamento final, a -20°C. A pesquisadora explicou à equipe de reportagem que a Unidade está preparando uma nova remessa de sementes para Svalbard, o que deve ocorrer em julho, para ingressar no cofre na abertura de outubro de 2024. 


“Todos os anos, no mês de dezembro, os responsáveis por Svalbard mandam um e-mail para os bancos genéticos parceiros, solicitando informações sobre se haverá depósito de sementes no ano seguinte, e para qual das três aberturas a remessa deve chegar. É assim que o trabalho é coordenado ao redor do mundo”, explicou Aluana ao repórter. 


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade