Abraços, olhares e gestos de acolhimento. A segunda-feira (26) foi marcada pela volta dos estudantes ao colégio estadual Professora Helena Colody, em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), uma semana após o ataque a tiros que tirou a vida do casal de alunos Karoline Alves, 17, e Luan Augusto, 16. Na entrada, os adolescentes foram recepcionados por funcionários da instituição.
Muitos pais fizeram questão de levar os filhos até a sala. Foi o caso do microempreendedor Adalberto Nunes. “Meu filho tem 16 anos e é muito parecido com o rapaz que foi morto. Foi difícil entrar sabendo o que aconteceu. Veio do coração o desejo de trazê-lo. Sinto que está sendo bem acolhido e temos que seguir em frente”, afirmou, emocionado.
No retorno, os mais de 600 estudantes tiveram um café da manhã no refeitório. Neste início de semana, as atividades serão especiais e com psicólogos.
Leia mais:
Motociclista 'tiktoker' avança sobre repórter de tevê que rejeitou brincadeira de mau gosto em Londrina
Barroso diz que país esteve perto do inimaginável, sobre plano de golpe e morte de Lula, Alckmin e Moraes
Idosas do CCI Oeste se apresentam nesta quarta no Lar São Vicente de Paula em Londrina
General elaborou e imprimiu no Planalto plano para matar Moraes e Lula, diz PF
“Foi uma situação que não esperávamos passar. Por isso, esse acolhimento dos estudantes, para que saibamos identificar qual a situação emocional de cada um. Vamos monitorar o andamento do estado dos nossos estudantes. Foram feitas parcerias com a UEL (Universidade Estadual de Londrina) e outras instituições”, destacou Paulo Dante, diretor do colégio.
A segurança também foi reforçada. Quatro policiais militares ficaram na frente da unidade e uma empresa privada foi contratada pelo Governo do Estado para fazer a vigilância 24 horas por dia e por tempo indeterminado.
“A escola é um espaço de acesso à comunidade, mas temos algumas modificações. Nos próximos dias o atendimento à comunidade externa será por e-mail e telefone. O direcionamento será focado nos estudantes”, frisou.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: