No Brasil, tornou-se tradição comer carne suína em festas de fim de ano, algo que tem origem nas festas rurais e também na crença popular de que os porcos, por empurrarem o focinho para frente quando estão em busca da comida, simbolizam progresso, e por este motivo atraem sorte e dinheiro.
Com isso é natural que o volume de abate de suínos nos três últimos meses do ano aumente se comparado ao período anterior.
“Esse período é um período que tradicionalmente aquecem as vendas de carne suína mesmo, mas eu acredito que as vendas vão ter um incremento maior ainda porque o consumo está represado nos últimos tempos por conta da pandemia e haverá uma flexibilização pelo fato das pessoas estarem vacinadas deu uma certa liberdade e a tendência é delas voltarem a consumir”, afirmou César da Luz, especialista em Agronegócio e Consultor da APS (Associação Paranaense de Suinocultura).
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Em 2021, soma-se à tradição o fato dos preços da carne bovina e até mesmo o das aves estarem muito acima do normal. “E nesse vácuo, a carne suína vem com um marketing nos últimos nove anos, desmistificando e quebrando paradigmas.
Os grandes chefs e os restaurantes mais premiados no Brasil descobriram o valor nutricional da carne suína e hoje fazem grandes harmonizações. Essa popularização dos benefícios nutricionais da carne suína e do próprio sabor e da harmonização de tudo isso foi influenciando os grandes varejos com cortes especiais", conta.
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