A agenda política esquerdista, que tomou conta do País nos últimos anos, é essencialmente incompatível com a democracia e a civilização. Para quem ainda não vê a gravidade da situação, só resta o comentário do Compadre Washington: "Sabe de nada, inocente".
Uma organização como o PT, que aparelha as instituições e se utiliza dos movimentos sociais como armas de guerra, não tem lugar numa sociedade democrática. A extinção da legenda é pressuposto básico para a sobrevivência do Brasil enquanto nação livre. Deixemos de ser inocentes: o fim do PT é hoje tão necessário quanto o processo de desnazificação na Alemanha do pós-guerra.
A decisão do juiz Dias Toffoli de soltar Paulo Bernardo é uma suprema vergonha para os brasileiros. Mantida a mesma lógica, a Operação Lava Jato nem sequer existiria. Os principais figurões políticos e empresariais do esquema do Petrolão não estariam hoje presos na Polícia Federal; estariam a rir da nossa cara; estariam roubando o País, ou o que restou dele, até agora.
A técnica petista não é nova; vem de Antonio Gramsci, tendo sido atualizada (e piorada) pelo teórico radical americano Saul Alinsky (que, por sinal, era íntimo do gangsterismo de Chicago). A ideia básica desses movimentos esquerdistas consiste na máxima: "É preciso extirpar o inimigo da face da Terra". Para tanto, utilizam as estratégias de aparelhamento das instituições, colocando aliados em postos-chave, até que a hegemonia política da esquerdista se torne, como queria Gramsci, uma "força invisível e onipresente". A destruição econômica do país é parte do processo. Afinal, só lhes interessa o empresariado "companheiro", aquele que participa dos grandes esquemas como o Petrolão. Ou aqueles que se prestam a roubar o dinheiro dos velhinhos aposentados e funcionários públicos endividados.
Com a soltura de Paulo Bernardo, o STF está oficialmente empurrando o país de volta à fossa das ariranhas. Neste momento, deve ser grande a alegria entre aqueles que desejam a volta de Dilma, Lula e seus companheiros ao poder, o que transformaria o país numa imensa Venezuela, ou "numa imensa porcaria", como profetizava o jornalista e escritor Paulo Francis ainda em 1989. O mesmo Francis que morreu dizendo a verdade sobre a Petrobras e pagou caro por isso.
A Operação Lava Jato foi o elemento inesperado que a cleptocracia esquerdista jamais poderia imaginar em seus megalomaníacos planos de poder. A partir de agora, o trabalho do juiz Sergio Moro entrará numa fase decisiva. Ainda acreditamos que a verdadeira justiça será realizada no País, pois acabou a inocência: as portas do fosso das ariranhas não irão prevalecer.