Em plena sexta-feira 13 começa a sair minha coluna na Folha de Londrina. Chama-se Lado B, e está na página 3 do caderno Folha Curitiba. Estou aqui na redação, vendo e revendo a print com a página impressa para amanhã...
(UPDATING: Lado B pode ser vista clicando aqui. A reportagem com o cozinheiro que pensa em japs mas fala em português, aqui. E o perfil do Claudio Paciornik, sobre o qual falei em post anterior, sai neste domingo dia 15)
Frio na barriga! Não por causa da data, tida como "agourenta", e sim, por nervosismo de estreia mesmo. Acho até que a sexta 13 vai me dar sorte – gosto de gato preto, morcegos...
Não tenho vergonha de contar. Sou uma pessoa emotiva, então nos últimos três dias tive dor de barriga e insônia. Simplesmente "travei" e não consegui comer nada além de bolachas, torradas, coca-cola e chazinho! Hoje, confesso, evoluí para uma salada de frutas...
Não é novidade. De outra vez, tempos atrás, no primeiro dia em que fui cobrir as férias de um importante colunista social da cidade, tive que correr pro banheiro assim que sentei na cadeira dele, no jornal, logo que liguei o computador.
Vomitei no banheiro da redação, sentindo nos pés a o chão trepidando, com a vibração das rotativas (a redação fica literalmente em cima da sala das máquinas que rodam o jornal). O banheiro era abafado, espremido, malcheiroso, com aquele odor forte de pinhossol. Só piorava minha situação. Fiquei com vergonha, claro, de pedir ajuda ou demonstrar minha fraqueza.
Levei uma meia hora trancada no privativo - sabendo que eu estava perdendo meia hora de trabalho, tendo que correr contra o tempo, horário de fechamento, telefone tocando, paginador esperando, editor pressionando, emails chegando sem parar...
Bem, isso faz algum tempo. Aquela coluna saiu, assim como muitas outras que fiz, e também outros trabalhos importantes que realizei. Com tremedeira e dor de barriga, ou sem.
Agora, chegou o momento de estreia na Folha. O jornal que hoje acolhe minhas ideias e meu jeito de fazer jornalismo. A coluna significa muito para mim porque, além de ser um espaço assinado com meu nome, ali está também a forma com que vejo as coisas: as pessoas, minha cidade, os fatos, o planeta.
Coluna é jornalismo, mas com diferencial. Opinião, texto diferente, visão própria. Há uma certa exposição de quem escreve, pois não há como dividir a persona colunista, da Bia de todas as horas. Não viro jornalista somente quando entro na redação; ando com as antenas ligadas o tempo todo. Por isso, a escolha dos assuntos, a abordagem e o texto refletem muito do que sou.
Por isso o frio na barriga!
Lado B pretende mostrar isso mesmo – bastidores, ângulos diferentes dos fatos e das pessoas. Espero que os leitores gostem, comentem, sugiram, critiquem.
Aqui no blog, além de contar mais sobre outras matérias que faço pra FOLHA, como perfis e especiais, vou publicar DIARIAMENTE notas e fotos da coluna Lado B.
Portanto, pode "me" favoritar aí!
Para esta primeira coluna impressa, selecionei alguns assuntos e coloquei em pauta com a Drica, minha chefe e editora. Ela gostou e toquei em frente. Vou comentar alguns: