UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de cidades da RML (Região Metropolitana de Londrina) relatam estar em uma situação de instabilidade em relação às doses das vacinas que protegem contra a meningite.
Ao consultar alguns postos de saúde de Londrina, Cambé e Rolândia, a reportagem obteve a informação de que a vacina meningocócica do tipo ACWY é a que apresenta maior instabilidade no estoque dos municípios.
Entretanto, algumas UBS de Londrina e Cambé também não têm doses da vacina do tipo C.
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A meningite é uma doença grave, que pode causar sequelas e até matar, já que ataca o tecido que reveste o cérebro e a medula espinhal.
De acordo com o Ministério da Saúde, a forma mais eficaz de evitar a doença é por meio da vacinação, que ocorre em duas etapas: no primeiro ano de vida, a criança recebe três doses da vacina meningocócica do tipo C; e entre os 11 e 12 anos, recebe uma dose da meningocócica do tipo ACWY.
Entretanto, desde setembro deste ano, como medida provisória, jovens não vacinados de 13 e 14 anos também podem receber a meningocócica ACWY. O objetivo é reduzir o número de portadores da bactéria que causa a meningite.
Apesar da medida, postos de saúde de cidades da região não têm estoque dos dois tipos de vacina ou estão com instabilidade na oferta das doses.
Em Londrina, foram consultadas UBS de todas as regiões da cidade. Na zona norte, na UBS Parigot de Souza, as duas vacinas estavam em falta nesta quarta-feira (7). Segundo a atendente, a vacina do tipo C está em falta e não há previsão para a chegada de novas doses.