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Cheias de pacientes

UBSs para problemas respiratórios seguem lotadas nesta quarta em Londrina

Pedro Marconi - Grupo Folha
12 jan 2022 às 14:39

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- Pedro Marconi/Grupo Folha
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A primeira semana com três unidades funcionando juntas para atendimento de síndromes respiratórias em Londrina tem sido de grande procura e lotação. Além da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará, na zona oeste, as UBS (Unidades Básicas de Saúde) da Vila Casoni, na área central, e do Guanabara, na zona sul, estão recepcionando de forma exclusiva os casos respiratórios.  


A mudança foi promovida pela Secretaria Municipal de Saúde diante do avanço da variante ômicron da Covid-19 e a epidemia da gripe H3N2. Ambas têm se espalhado rapidamente. Com a assistência básica sobrecarregada, muitos pacientes têm reclamado da demora para conseguir passar por consulta. Na manhã de quarta-feira (12) a reportagem percorreu os três pontos e encontrou todos cheios. 

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Na Vila Casoni, dezenas de pessoas aguardavam na entrada, do lado de fora, onde foi montada uma tenda. O representante comercial Arnaldo Brunetti chegou com a família logo que o posto abriu e por volta das 10h só tinha passado pela triagem. “Meu filho está confirmado com Covid e eu e minha esposa estamos tendo sintomas. Disseram que tem quatro médicos, mas não acredito, porque está demorando demais. Só estou aqui porque meu filho positivou, pois, se fosse gripe não tinha vindo nem se fosse para ganhar dinheiro”, desabafou. 

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Na UBS do Guanabara também havia apontamentos quanto ao tempo de espera. “Liguei antes de vir para saber onde tinha menos gente. Quando cheguei, por volta das 8h, a fila estava pequena. Depois que foi chegando mais gente e agora está cheio. Fui bem atendida apesar de ter que aguardar 2h30”, comentou uma paciente. No local foram instaladas duas tendas, onde duas servidoras estavam fazendo o primeiro atendimento. 

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A situação mais crítica foi observada na UPA do Sabará. A parte interna estava abarrotada de pacientes, a maioria aglomerados. A vendedora Mariane Cristina de Almeida se assustou com o cenário e desistiu. “Fiquei meia hora para tentar fazer ficha e nada. Melhor ir embora, porque se estou sem a doença, pego aqui”, opinou. A tenda foi recolocada ao lado do prédio, no entanto, não estava sendo utilizada, com as cadeiras retiradas pelas pessoas e levadas para outros pontos. 


A atendente de cafeteria Renata Queiroz testou positivo para coronavírus após realizar o exame na farmácia e foi até a unidade atrás de medicamentos e da guia de afastamento para apresentar no trabalho. “Esperei mais de 2h30 para conseguir. Está muito cheio e não tem como manter distanciamento. Estou com sintomas desde sexta-feira (7). São fracos, mas ruins de sentir. Por já saberem que estou com a Covid teriam que ter uma estratégia para separar dos demais. Como sei, fiquei com duas máscaras e mais afastada.” 


CONTINUE LENDO: Veja quantos médicos atendem em cada unidade de saúde para síndromes respiratórias

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