A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina se prepara para iniciar a vacinação contra a gripe a partir das 13h desta terça-feira (28) em todas as 54 unidades de saúde. A campanha nacional foi antecipada no Paraná e a administração municipal recebeu, no sábado (25), 20 mil doses contra a influenza. No total, 100 mil pessoas com mais de 60 anos estão na primeira fase.
O secretário de Saúde Felippe Machado disse, na manhã desta segunda-feira (27), que a orientação do Ministério da Saúde e da Sesa (Secretaria Estadual de Saúde) era iniciar a campanha de vacinação para todos os grupos, mas, devido ao número restrito de doses disponibilizadas, a decisão local foi de propor o início por grupo prioritário.
Além disso, a restrição por grupo evita aumento de procura nas unidades de saúde, que já estão tendo muita busca devido à dengue. “Isso tem causado uma sobrecarga nos postos de saúde. Então, mais essa demanda, de forma descontrolada, iria tumultuar os atendimentos”, justifica.
A adesão à campanha de vacinação contra a gripe não necessita de agendamento. Mais doses estão previstas para chegar no dia 4 de abril.
Reforço contra a Covid-19
A partir desta segunda-feira, a Prefeitura de Londrina amplia o público-alvo da vacinação bivalente contra a Covid-19 para todos os grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e maiores de 12 anos com deficiência permanente.
A vacina bivalente pode ser tomada junto com a da gripe, sem qualquer contraindicação.
Felippe Machado afirma que as doses bivalentes contra a Covid-19 estão disponíveis em todos os postos de saúde e o estoque é de 40 mil unidades. “Fizemos [a aplicação de] pouco mais de 20 mil [doses] até agora, num universo a ser vacinado de aproximadamente 100 mil pessoas. Ou seja, ainda 80 mil londrinenses não buscaram a vacina”, alerta o secretário.
De acordo com ele, é importante que as pessoas se vacinem para prevenir síndromes respiratórias, em precaução à mudança de temperatura que deve haver nos próximos meses. “É rotina, nos sistemas de saúde, a sobrecarga em decorrência de sintomas respiratórios, não só da Covid-19, mas de sintomas respiratórios como um todo [no outono e inverno]. É por isso que estamos, também, antecipando a vacina contra a gripe na cidade, para tentar proteger a população de forma antecipada e evitar o tensionamento das nossas UPAs”, explica.