Saúde

População de Cambé enfrenta aglomeração para imunizar crianças

29 jan 2022 às 14:42

A campanha de vacinação infantil contra a Covid-19 em Cambé (Região Metropolitana de Londrina), neste sábado (29), teve aglomeração e muitas queixas dos usuários, que relataram desorganização e falhas no atendimento. A Secretaria Municipal de Saúde concentrou a distribuição das doses em quatro unidades básicas de saúde, mas a demanda excedeu as expectativas. A imunização foi liberada para crianças de oito a 11 anos de idade, com e sem comorbidades, e realizada das 8 às 12 horas.


Até o meio-dia deste sábado, um balanço parcial realizado pela Secretaria Municipal de Saúde apontava 613 crianças imunizadas, número maior que o esperado. “As pessoas não haviam aderido tanto até então, mas visto a segurança demonstrada, procuraram mais a vacinação hoje”, avaliou a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Cambé, Simone Lopes. 


Em Cambé, a vacinação infantil foi iniciada no sábado anterior, dia 22, direcionada ao público de oito a 11 anos, com deficiência e comorbidades. Naquele dia, 106 doses do imunizante foram aplicadas. Segundo o município, há quase oito mil crianças na faixa etária de cinco a 11 anos que podem receber a vacina. 


Neste sábado, a vacinação foi feita nos postos de saúde do jardim Santo Amaro, jardim Silvino, jardim Guarani e Cambé 4. Mas de acordo com os usuários, mais unidades deveriam ter sido abertas para receber as crianças. “Eu cheguei e estava bem cheio lá dentro. Eu falei que quem não tem Covid-19, vai pegar aqui. É muita aglomeração”, queixou-se a encarregada financeira Perla Souto que levou a filha Sarah, de 11 anos, ao posto Cambé 4.  


As duas chegaram à UBS às 9 horas e tiveram de aguardar pelo atendimento por mais de 40 minutos. “Eles ficam berrando o número da senha lá de dentro e a gente não escuta aqui fora. E ainda que apesar de estar tempo de chuva não está chovendo. Se estivesse, não sei como iriam abrigar todo mundo. É muita gente, não tem necessidade disso porque Cambé tem muitos postos de saúde.” 

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