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UPAs deverá mudar urgência e emergência no país

26 fev 2008 às 15:10

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro José Gomes Temporão (Saúde), inaugurou nesta terça-feira (26) um dos mecanismos que irá mudar o atendimento de urgência e emergência no país. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Campo Grande (RJ) é um exemplo para desafogar os prontos-socorros dos hospitais, dar mais agilidade no atendimento e estruturar e organizar o sistema de saúde local.

De acordo com informações da Agência Saúde, a meta do programa Mais Saúde é construir 132 novas UPAs até 2011. As unidades recebem os pacientes que precisam de pronto atendimento. Eles são avaliados pelos profissionais de saúde, recebem tratamento e, após uma triagem, os casos mais graves são encaminhados para hospitais de referência. Também possui leitos de observação, onde as pessoas atendidas podem ficar por no máximo 48 horas.


Cada unidade tem consultórios de clínica médica, pediatria, ortopedia e odontologia, além de laboratório de análises clínicas e serviços de radioterapia.


As UPAs funcionam de forma integrada com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O serviço funciona com um sistema que possui uma central de regulação, responsável por encaminhar a ambulância e paciente para um hospital que tenha um leito disponível para o seu atendimento.

O custo estimado de cada UPA é de 2 milhões de reais para construção e equipamento e de 360 mil reais/mês de custeio para manutenção. O Ministério financiará 100% do investimento e 50% do custeio dessas unidades.


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