O Encontro de Gestão em Redes de Atenção à Saúde de Londrina traz o debate sobre Terapia Comunitária Integrativa e Complementar na Saúde Pública, na próxima quarta-feira (30), a partir das 9h, no Hotel Sumatra. A ministrante é Maria Lucia de Andrade Reis, presidente da Associação Brasileira de Terapia Comunitária (Abratecom).
A terapia comunitária integrativa é um espaço comunitário de escuta e acolhimento, no qual se procura partilhar experiências de vida e conhecimentos de forma horizontal e circular. As pessoas que sofrem com queixas somáticas inespecíficas, irritabilidade, insônia, nervosismo, dores no corpo, além de falta de perspectiva de vida e de lazer, entre outras manifestações podem fazer parte o grupo de terapia.
De acordo com a psicopedagoga e terapeuta comunitária, Maria da Graça Pedrazzi Martini, até agosto deste ano, em Londrina, foram realizadas 284 rodas de terapia comunitária integrativa com 3.755 participações. Destas participações, 456 crianças de zero a 12 anos participaram dos encontros e 366 adolescentes, de 13 a 19 anos.
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"É importante que o município realize esse serviço, porque atua na área de prevenção de doenças. Com o projeto piloto que implantamos em duas escolas municipais de Londrina, percebemos que muitas crianças têm o sofrimento difuso. É preciso trabalhar essa questão logo no início da infância, porque muitas sofrem de abandono e com pais ou parentes que utilizam álcool e outras drogas. Isso afeta diretamente a criança, que no futuro pode vir a desenvolver doenças como a depressão, por exemplo. Com a terapia comunitária estamos diminuindo os danos que podem ocorrer no futuro. Esperamos que no próximo ano possamos ampliar esse serviço para outras escolas e para mais pessoas", explicou Maria da Graça.