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Suspensão no atendimento dos planos de saúde é adiada

24 out 2012 às 10:42

Os médicos que atendem os planos de saúde no Paraná decidiram, em assembleia realizada na noite desta terça-feira (23), suspender novamente o indicativo de greve até o dia 12 de novembro. Antes, no dia 7, está marcada uma nova reunião, para que as operadoras apresentem suas propostas individualmente.

Na terça-feira, a categoria recebeu representantes da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa (Alep), que apresentaram os esclarecimentos das empresas. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Médicos – Regional Sul Brasileira, Darley Rugeri Wollmannn Jr., além da Copel e da Sanepar, que já tinham chegado a um acordo antes mesmo do início do movimento, os deputados só obtiveram respostas de outras duas operadoras. No entanto, ambas foram consideradas insatisfatórias. A Unimed não entra nas discussões por ser uma cooperativa.


"Como a comissão falou que ainda poderia avançar nas discussões e, ao mesmo tempo, já notificou a ANS [Agência Nacional de Saúde], resolvemos dar mais esse prazo. Queremos esgotar todas as tentativas de negociação, já que as operadoras se mostram tão reticentes. Mas o prazo final será 7 de novembro", afirmou.


De acordo com ele, caso novamente não haja avanços, a paralisação dos planos deve começar no dia 12 de novembro. Neste caso, apenas as consultas de urgência e emergência seriam realizadas.


Participaram da assembleia de terça-feira representantes da Associação Médica do Paraná (AMP), do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRMPR) e do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar).


CPI - Os deputados tambném apresentaram aos médicos ontem um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O documento, que já tem 18 assinaturas, segundo a AMP e o Simepar, pretende investigar os mais de 60 planos de saúde do Estado. A CPI já estaria na lista de espera para ser instalada na Alep.

Os profissionais pedem algumas modificações nos contratos com os convênios médicos. Hoje, eles recebem em média R$ 45 por consulta, valor que consideram irrisório.


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