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Solução extrajudicial assegura cirurgia a criança no PR

05 out 2011 às 15:34

Uma assistida de apenas um ano e três meses de idade conseguiu, por intermédio da Defensoria Pública da União em Cascavel (DPU/Cascavel), a realização de cirurgia para a retirada de um cateter denominado duplo J, instalado provisoriamente em um rim e na sua bexiga, para que pudesse urinar. G.M.S. nasceu com hidronefrose, um tipo de insuficiência renal.


O cateter foi implantado na criança de forma provisória, para ser retirado após seis meses de uso, já que o Hospital Universitário de Cascavel, responsável pela operação, não tinha o instrumento no tamanho infantil e, por isso, teve que introduzir um próprio para adulto.


No prazo definido para a retirada do cateter, a mãe da assistida foi ao mesmo hospital que realizou o implante, mas foi informada de que o local não realiza esse procedimento, que custa, em média, R$ 700,00 reais em hospitais particulares.


Por não ter condições de arcar com os custos da cirurgia, ela acionou a DPU/Cascavel que, por intermédio do defensor público federal Célio Alexandre John, oficiou a Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná sobre a situação, solicitando urgência no atendimento da assistida, até mesmo porque uma infecção já começava a acometer G.M.S.


Com o auxílio de Lais Regina Humaan, estagiária da unidade, a criança e sua mãe foram incluídas no ônibus da Secretaria Municipal de Saúde, que se deslocou para o hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, onde ocorreu o procedimento cirúrgico.


De acordo com o defensor responsável pelo caso, a criança passou com sucesso pela operação e já se encontra em casa.


"Foi muito gratificante a atuação neste procedimento. Conseguimos colocar em prática uma das funções institucionais da Defensoria Pública, qual seja, promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de lides", afirmou o defensor federal Célio Alexandre John.


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