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Saúde afirma que é cedo atribuir alta de casos de Covid-19 à nova variante EG.5, Eris

Bruno Bocchini - Agência Brasil
06 set 2023 às 11:10
- Rovena Rosa/Arquivo Agência Brasil
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O Ministério da Saúde informou na terça-feira (5) que não é possível atribuir a alta de casos de Covid-19 no Brasil à nova variante EG.5, conhecida como Eris. Segundo a pasta, houve elevação de 6% no número de confirmações da doença na comparação entre as semanas epidemiológicas 31 (30 de julho a 5 de agosto) e 32 (6 de agosto a 12 de agosto). A alta, ainda de acordo com o ministério, no entanto, está dentro do esperado para o período.


“Conforme dados enviados pelas Secretarias Estaduais de Saúde, entre as semanas epidemiológicas (SE) 31 e 32 de 2023, foi observado um aumento de 6% no número de casos de covid-19 notificados, taxa dentro do esperado para essa época do ano, quando aumentam os casos de infecções respiratórias. Ainda é prematuro afirmar que o aumento é causado pela nova variante EG.5”, aponta a pasta, em nota.

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Até o momento, foram notificados quatro casos da nova variante EG.5 no Brasil: dois em São Paulo, um no Distrito Federal e um no Rio de Janeiro.

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O ministério ressalta que a vacinação continua sendo a principal medida para prevenir casos graves da doença. “Mantém-se a recomendação para que os grupos de maior risco de agravamento pela doença continuem a seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações, além do isolamento de pacientes infectados com o vírus”. 

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A pasta destacou que toda a rede do SUS (Sistema Único de Saúde) está disponibilizando, gratuitamente, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para ser utilizado no tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo em pessoas dos grupos de risco.


Aumento de casos

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Duas entidades que usam dados da rede particular de saúde complementar registraram aumentos expressivos de resultados positivos nos exames de detecção de Covid-19 nas últimas semanas. 


Para a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), a positividade dos testes passou de 6,3%, na semana de 27 de julho a 4 de agosto, para 13,8%, na semana de 12 a 18 de agosto. A entidade emprga dados de empresas privadas que representam 65% do volume de exames realizados pela saúde suplementar no país.

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Conforme o Instituto Todos Pela Saúde, que usa dados dos laboratórios Dasa, DB Molecular, Fleury, Hospital Israelita Albert Einstein, Hilab, HLAGyn e Sabin, a taxa de resultados positivos para SARS-CoV-2 (Covid-19) dobrou em um mês, passando de 7% para 15,3% entre as semanas encerradas em 22 de julho e 19 de agosto. Os percentuais mais elevados foram observados nas faixas etárias de 49 a 59 anos (21,4%) e acima de 80 anos (20,9%). 


Para o virologista e pesquisador do Instituto Todos Pela Saúde, Anderson Fernandes de Brito, a alta dos resultados positivos pode estar ligada a chegada da nova variante no Brasil. 

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“Quando a gente olha, por exemplo, para dados de países que estão ainda mantendo volumes maiores de sequenciamento [genômico das variantes] como os Estados Unidos, por exemplo, a gente observa que a variante EG.5 tem aumentado de frequência de semana após semana”, destaca. 


“Existe um certo atraso entre coletar uma amostra e isso se tornar um genoma [no Brasil]. E esse atraso, às vezes, ele pode levar semanas, duas, três, quatro semanas. Isso é um padrão muito comum. Então vai levar um tempo para que a gente observar que essa variante está aumentando em frequência [também no Brasil]”, acrescenta.


O virologista frisa também que a imunização é a melhor maneira de se proteger da Covid-19.


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