No Paraná, a população e os profissionais de saúde têm à disposição o serviço de teleatendimento do Centro de Controle e Envenenamento (CCE), que dá suporte aos casos de urgências toxicológicas e acidentes por animais peçonhentos.
O CCE de Curitiba é mantido pela Secretaria Estadual da Saúde e atende pelo telefone 0800-410-148. Além disso, a estrutura também funciona em Londrina (CIT - 43 3371 2244), Maringá (CCI - 44 2101 9100) e Cascavel (CEATOX – 0800 645 1148), com o apoio dos hospitais universitários estaduais.
Embora este serviço esteja instalado em quatro cidades, ele pode ser acessado por todos os paranaenses. Basta pessoa ligar para o centro mais próximo de sua casa. "Esse serviço funciona 24 horas por dia com profissionais de plantão para dar apoio técnico a esse tipo de ocorrência", disse o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.
Casos
Em 2013, a Secretaria Estadual da Saúde registrou 8.498 casos notificados de intoxicações exógenas e envenenamentos no Paraná. A maior parte está relacionada à ingestão, contato ou inalação de substâncias tóxicas e biológicas, como medicamentos, produtos de uso domiciliar, raticidas, álcool e outras drogas. Também há muitos casos de envenenamento por animais peçonhentos, como aranhas, cobras e escorpiões.
Apesar de ser um problema grave e frequente, pouca gente sabe o que fazer ou a quem buscar nessas situações. Dependendo do caso, algumas medidas devem ser tomadas imediatamente, mas sempre com orientação profissional, visto que uma conduta inadequada pode agravar ainda mais o quadro clínico da pessoa.
Apoio
As intoxicações e envenenamentos podem acontecer de forma crônica ou aguda. Segundo a coordenadora da divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Tânia Portella, os sintomas variam de acordo com a forma de contato e o tipo de substância química causadora. "Por isso, em caso de dúvidas no diagnóstico e tratamento, os profissionais de saúde podem entrar em contato com o Centro de Controle de Envenenamento para buscar orientações", explicou.
Desde 1996, somente o CCE de Curitiba já realizou mais de 160 mil atendimentos, 128 mil pedidos de informações e 32 mil casos de exposição em humanos com necessidade de acompanhamento.
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