A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba investiga um caso autóctone de dengue na cidade, quando a infecção ocorre dentro da cidade - ou seja, não seria um caso importado, como é mais comum acontecer na cidade. A prefeitura emitiu um alerta para que a população fique atenta a possíveis focos do mosquito transmissor da doença.
A notificação surgiu no dia 21 de fevereiro, quando um paciente deu entrada em um hospital de Curitiba com sintomas semelhantes aos da doença - febre, dor de cabeça, dores nos olhos, fadiga e hemograma alterado. O paciente foi medicado e se recuperou bem da doença, segundo a prefeitura.
De acordo com a prefeitura, foram tomados procedimentos para isolar a área e verificação de armadilhas em que o paciente poderia ter sido infectado - na região do Jardim Botânico.
Segundo Elias Santos, especialista do setor administrativo operacional da empresa Biotrat, especializada no controle de pragas, mesmo que o verão já tenha passado, o cuidado deve ser constante, pois os ovos do mosquito Aedes aegypti podem resistir por cerca de um ano e eclodir em contato com a água.
"O mais importante é prevenir que estes mosquitos se reproduzam, evitando objetos que possam conter água parada, pois a fêmea do mosquito pode voar até três quilômetros à procura de um local propício para depositar seus ovos, geralmente próximo da superfície e nas bordas internas dos recipientes", ressalta.