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Pré-natal cresce mais de 50% no Paraná

29 jun 2014 às 10:04

Em menos de um ano, o Programa Mais Médicos já impacta na assistência à população dos municípios do estado do Paraná. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde em cidades paranaenses que participam do programa aponta crescimento de 56,3% no número de atendimento a consultas de pré-natal nas unidades básicas de saúde. Em janeiro de 2014, foram contabilizadas 29.663 consultas no estado contra 18.983 no mesmo período do ano anterior, quando a população ainda não contava com o reforço dos profissionais do Mais Médicos.

Por meio do Programa, o estado do Paraná ampliou em 866 o número de médicos atuando na atenção básica de 308 municípios e 01 distritos indígenas. O Ministério da Saúde atendeu 100% da demanda por médicos apontada pelos municípios e superou a meta inicialmente estabelecida. Atualmente o Mais Médicos garante assistência médica nas unidades básicas de saúde para mais de 2,9 milhões de paranaenses.


Os impactos do Programa no estado foram apresentados pelo diretor do Programa Mais Médicos no Ministério da Saúde, Felipe Proenço, na última sexta-feira (27), em Foz do Iguaçu, durante o Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros. O evento reúne prefeitos e secretários de saúde dos municípios do Paraná.

MAIS ASSISTÊNCIA – No estado do Paraná, além do crescimento de 56,3% no número de consultas de pré-natal, observou-se aumento de 44,1%, nos atendimentos a diabéticos (passaram de 33.062 em janeiro de 2013 para 47.650 no mesmo período em 2014) e 42,9% no número de atendimentos a saúde mental (19.108 para 27.304). A quantidade encaminhamentos aos Hospitais reduziu 52,7%, passando de 2.140, em janeiro de 2013 para 1.012 em janeiro de 2014, indicando maior resolutividade na atenção básica. "Aquele cidadão que procurava a unidade de saúde e que como não tinha atendimento acabava precisando o pronto socorro e hospital tem cada vez mais conseguido resolver seu problema na própria unidade de saúde e a prova disso é a redução dos encaminhamentos aos Hospitais", enfatizou Felipe Proenço.


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