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Paraná: um município em epidemia de dengue e dois casos de chickungunya

24 set 2019 às 17:14

O município de Inajá (Noroeste) está com 10 casos autóctones confirmados de dengue. Segundo cálculo da Sesa (secretaria da Saúde do Paraná), a incidência acumulada do final do mês julho deste ano para cá aponta, proporcionalmente à população do município, 322,27 casos por 100 mil habitantes, o que se caracteriza como epidemia. Os dados são do Boletim Epidemiológico semanal divulgado nesta quarta-feira (24).

Em situação de alerta para a dengue estão os municípios de Uraí e Florestópolis (Região Metropolitana de Londrina), Indianópolis e Santa Isabel do Ivaí (Noroeste), Flórida, Floraí e São Carlos do Ivaí (Região Metropolitana de Maringá), e Jesuítas (Oeste).


"O combate à dengue deve ser feito diariamente e precisamos da participação ativa da população na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da dengue. Os municípios estão aplicando várias estratégias de combate à proliferação do mosquito, mas o apoio de cada paranaense é fundamental na luta contra a dengue; precisamos deixar os quintais e terrenos livres de recipientes que acumulam água e lixo”, afirmou o secretário Estadual da Saúde, Beto Preto.


O boletim semanal registra 454 casos confirmados da dengue. São 100 casos a mais que na semana anterior, que apresentava 354 casos.


As 22 Regionais de Saúde do Estado apresentam notificações. O Paraná soma 4.084 notificações.


Os dados coletados são referentes ao monitoramento realizado do dia 28 de julho de 2019 até 23 de setembro.


As informações relacionadas ao controle vetorial comprovam que 77,5% dos criadouros estão nos imóveis comerciais e domiciliares, em recipientes que acumulam água parada, como vasos de plantas, garrafas, plásticos, sucatas, materiais de construção, fontes ornamentais, entre outros. "Temos bastante preocupação em relação à mudança da estação; a primavera indica dias quentes e chuvosos, clima propício para o aumento do número de criadouros e de pessoas contaminadas, caso não intensifiquemos as ações preventivas de eliminação dos focos”, destaca a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.


Segundo a coordenadora, "o ciclo do mosquito é rápido; entre o ovo depositado pela fêmea do mosquito, à transformação em larva e, depois em mosquito, o período é de apenas uma semana. Basta deixar água parada acumulada para que o mosquito se prolifere”.


Chikungunya

O boletim mostra ainda dois casos confirmados de chickungunya no Estado. Os casos foram registrados nos municípios de Araucária e de Maringá. São casos "importados”, ou seja, as pessoas contraíram a doença passando por outras regiões do país. Um foi contraído em Arapiraca, estado de Alagoas, e o segundo em João Pessoa, na Paraíba.


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