A variante ômicron responde por 80% dos casos de Covid-19 na cidade de São Paulo, afirmou a Secretaria Municipal da Saúde nesta terça-feira (11). Foram identificadas até agora 154 pessoas infectadas com a nova cepa do coronavírus na capital paulista.
De acordo com a pasta, entre 105 amostras analisadas pelo Instituto Butantan recentemente, 20 (19,4%) foram positivas para variante delta e 85 (80,95%) para a cepa ômicron.
As datas a que correspondem as amostras de ômicron não foram divulgadas pela administração. A vigilância genômica é feita em parceria entre a prefeitura e o Instituto Butantan. São estudadas semanalmente cerca de 300 amostras de RT-PCR positivas para Covid-19.
A prefeitura tem feito testes rápidos nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais), PAs (Prontos Atendimentos), PSs (prontos-socorros) e nas 469 UBS (Unidades Básicas de Saúde), no setor de triagem, para identificar os casos positivos de Covid-19.
Os testes feitos pelos profissionais de saúde são pelo método antígeno. "A medida contribui para identificar os casos com maior rapidez e manter o monitoramento do paciente na cidade de São Paulo", disse a pasta em nota.
A prefeitura começou, na última quarta (5), a fazer dupla testagem de Covid-19 e influenza em pessoas com sintomas gripais. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, serão disponibilizados cerca de 300 mil conjuntos de testes em todas as 469 UBSs da capital.
A incidência simultânea da nova cepa da gripe H3N2 e da variante ômicron tem levado a um aumento de internações e atendimentos a pacientes com sintomas respiratórios em hospitais públicos e privados de São Paulo.
As síndromes respiratórias também têm causado problemas para a administração pública. Na capital paulista, na última semana, 1.585 profissionais estavam afastados por Covid-19 ou síndrome gripal. A gestão Ricardo Nunes (MDB) conta com 94.526 servidores efetivos ou contratados por OSS (Organizações Sociais de Saúde).