O número de mortes no País provocadas pelo H1N1 subiu de 71 para 102, em uma semana, o equivalente a um aumento de 43%. Boletim do Ministério da Saúde, com dados coletados até o dia 2, mostra que a maioria dos óbitos ocorreu em cidades do Estado de São Paulo, 70 ao todo.
O número de casos da doença também aumentou de forma significativa no período. Em uma semana, o total de casos no País de Síndrome Respiratória Aguda Grave, uma complicação da gripe, ligada ao H1N1, passou de 444 para 686 - um salto de 54%.
Dos casos identificados da síndrome neste ano, 78% estão concentrados em São Paulo. Foram 534.
Em todo o Sudeste, foram identificados 553 pacientes com complicações provocadas pelo vírus. Santa Catarina é o segundo Estado com maior número de casos da doença (40), seguido do Paraná (21), Goiás (12), Pernambuco (11), Minas (10), Bahia (9). Distrito Federal trouxe até o momento 9 casos, um a mais do que o identificado no Rio.
Já o Rio Grande do Sul tem 7 casos. Ao todo, 18 Estados contabilizam registros de complicações provocadas pelo H1N1.
Além de São Paulo, outros treze Estados registram mortes provocadas pelo vírus. Goiás registra 6 mortes e Santa Catarina, 5. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou estar monitorando os casos de H1N1, que vacinas estão sendo distribuídas para todo o País e que todos os Estados estão abastecidos com oseltamivir, medicamento indicado para as primeiras 72 horas de infecção e que poderia reduzir o risco de complicações provocadas pela doença.
No comunicado, o ministério afirma que, além da vacinação, a população deve adotar medidas de prevenção, como lavar sempre as mãos e evitar locais de aglomeração.