O Ministério da Saúde promoveu nesta quinta-feira (22), em Curitiba (PR), reunião com prefeitos e secretários de saúde dos municípios paranaenses que receberão médicos pelo programa Mais Médicos. No encontro, os participantes alinharam os últimos detalhes para recepção e acolhimento dos profissionais nessas cidades. O Paraná vai receber 61 médicos pelo programa, sendo 42 brasileiros e 19 com registro profissional fora do país. O consultor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Régis Oliveira, representou o órgão federal na reunião.
Lançado em julho deste ano, o programa Mais Médicos vai levar 1.340 profissionais para 516 municípios em todo o país nesta primeira etapa. Os médicos do programa atuarão, por três anos, nas unidades básicas de saúde, recebendo bolsa mensal de R$ 10 mil custeada pelo Ministério da Saúde.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatiza a importância da atuação articulada de todos os atores envolvidos para o sucesso do programa. "Todos precisam fazer a sua parte para esta iniciativa funcionar e levar mais saúde para a população que mais precisa. É preciso que Governo Federal, municípios e universidades trabalhem juntos", declara.
RESPONSABILIDADES – Os gestores municipais devem acessar o site do sistema do Mais Médicos (https://maismedicos.saude.gov.br) até o dia 26 de agosto para confirmar a participação dos profissionais selecionados, bem como informar as unidades onde atuarão, e a forma de custeio da moradia e da alimentação dos médicos.
É responsabilidade do município o custeio da moradia e da alimentação dos profissionais ao longo dos três anos de atuação. O gestor local deve oferecer também o translado do aeroporto até o município onde o médico realizará suas atividades, e, em casos de locais de difícil acesso, disponibilizar o transporte diário da moradia do profissional até a unidade de atendimento.
Os municípios se comprometem também a não substituir médicos que já atuam na Atenção Básica local por profissionais do programa, uma vez que o objetivo é ampliar o número de médicos para atendimento à população. Dessa forma, o Ministério da Saúde, com base nos dados de 12 de julho do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), bloqueará o CPF do profissional do programa Mais Médicos, impedindo a inserção dele em equipes que já possuem médicos.