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Efeitos da imunização

Mortalidade por Covid caiu 46% em SP com avanço da vacinação, diz Doria

Folhapress
14 jul 2021 às 16:43

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- Pixabay
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que a mortalidade por Covid-19 em pessoas internadas caiu 46% no estado após o avanço da vacinação.


Em março, no auge da pandemia no estado, 35% das pessoas que eram internadas pela doença morreram. Em junho, a proporção caiu para 19%.

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"A queda de mortalidade, que foi de 46%, é resultado dos altos índices de cobertura vacinal. Por isso, defendemos, vacinar é a melhor forma de preservar vidas", disse o governador em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (14).

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Além da queda na mortalidade, também houve redução de 44% nas internações no estado. Segundo Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde, há diminuição de internados tanto em leitos de UTI como nas enfermarias.

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"Estamos internando pessoas com quadro de saúde menos grave e, com isso, fazendo com que o impacto seja reduzido."


Nesta quarta, 64,9% dos leitos de UTI do estado estavam ocupados. Na Grande São Paulo, o índice é de 60,2%.

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A média móvel de novos casos em São Paulo caiu 10,7% nos últimos sete dias, na quarta semana consecutiva de queda. O número de internações também teve redução de 14%, a quinta semana seguida de diminuição.


O número de óbitos no estado caiu 26,1% e segue em redução há um mês.

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Atualmente, 62% da população adulta de São Paulo já recebeu ao menos uma dose da vacina. Segundo Doria, nesta quinta (15), o estado deve chegar à aplicação de 30 milhões de doses.


Os dados do vacinômetro paulista mostram que 16,4% da população adulta está com o esquema vacinal completo, ou seja, já recebeu as duas doses. Na faixa etária acima dos 90 anos, 95% tomou as duas doses. A cobertura é de 100% no público de 70 a 89 anos.

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Doria mais uma vez destacou que o estágio da pandemia em São Paulo permite trazer "boas notícias", ressaltando às antecipações do calendário de vacinação no estado. A previsão é de que todos os maiores de 18 anos terão recebido a primeira dose até 20 de agosto.


A previsão, no entanto, causa preocupação à Prefeitura de São Paulo, que já registra casos de postos de vacinação com falta de alguns imunizantes. Na segunda, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) pediu ao governo estadual o envio de mais doses.

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Gorinchteyn negou que o envio das vacinas esteja em descompasso com o calendário previsto pelo governo estadual. Segundo ele, o que pode ocorrer são problemas operacionais pelo grande tamanho da cidade.


"Todas as doses enviadas são comunicadas nas 24 horas anteriores para que seja feita a distribuição logística no próprio município. Dessa forma, é natural que um municípios, com uma densidade população muito grande, tenha uma preocupação operacional."

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O governo estadual também anunciou a entrega de mais um lote de 1 milhão de doses de Coronavac nesta semana para o Ministério da Saúde. O Instituto Butantan diz que irá antecipar em um mês a entrega completa das 100 milhões de doses para distribuição pelo Plano Nacional de Imunização.


Regiane de Paula, coordenadora do Plano Estadual de Imunização, disse que o estado não pretende, neste momento, reduzir o intervalo de aplicação das doses da vacina AstraZeneca. Outros estados decidiram por reduzir de 90 para 60 dias a aplicação da segunda dose.


Nesta quarta, também foi lançado um programa para a contratação de pais ou responsáveis de alunos para atuar nas escolas estaduais em agosto, com o retorno das aulas presenciais.


O programa Bolsa do Povo Educação prevê a contratação de 20 mil familiares que vão ajudar na fiscalização e cumprimento dos protocolos sanitários nos espaços escolares. Eles vão receber R$ 500 para atuar nas unidades por quatro horas diárias.


As atividades serão desenvolvidas de agosto a dezembro deste ano. O programa é voltado às famílias mais vulneráveis. Será dada prioridade a mulheres.

Em março deste ano, a Prefeitura de São Paulo também iniciou programa semelhante, com uma bolsa de R$ 1.155 para os pais atuarem por 6 horas diárias nas escolas.


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