Nesta quinta-feira (28), durante o anúncio de investimentos em saúde no Paraná, o ministro da Saúde Alexandre Padilha disse que a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná (MPPR) devem ter total liberdade para trabalharem nas investigações sobre as suspeitas de antecipação de mortes no Hospital Evangélico de Curitiba. O ministro ainda disse que o governo federal tem dado o apoio necessário para as investigações.
"O Ministério da Saúde ajudando nessa apuração. Desde o começo colocamos o auditor aqui e estamos dando todo o apoio, reforçando a polícia e o Ministério Público para apurar até o fim que aconteceu", disse Padilha que ainda afirmou que no "caso de polícia", como chamou as suspeitas de mortes antecipadas, que as autoridades precisam punir "veementemente os responsáveis pelo que aconteceu".
A médica Virgínia Soares recebeu uma autorização judicial para deixar a prisão onde estava, em Curitiba. Ela foi presa no dia 19 de fevereiro, acusada de antecipar mortes de pacientes. O caso está sob análise da Justiça. Ela se apresentou na quarta-feira à Justiça para cumprir a obrigação de comparecer todo mês à 2ª Vara do Tribunal do Júri. Apesar da soltura, o MPPR entrou com um pedido de restauração da prisão da ex-chefe da UTI Geral do Evangélico.
Auxílio – além do aporte financeiro de R$ 3 milhões para a reestruturação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e para melhoria de equipamentos, o Hospital Evangélico de Curitiba terá apoio para a reestruturação administrativa da prefeitura de Curitiba para dar uma nova roupagem ao hospital e garantir o bom atendimento aos pacientes, após as crises financeiras e as suspeitas de antecipação de mortes.