Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Suspeitas de corrupção

Ministério da Saúde suspende pagamentos a empresa investigada na Lava Jato

Agência Brasil
11 abr 2015 às 10:02
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Ministério da Saúde informou que suspendeu na sexta-feira (10) os pagamentos à agência de publicidade Borghi/Lowe, contratada em processo de licitação em 2010. A empresa é investigada na Operação Lava Jato da Polícia Federal (PF), por suspeita de ter feito pagamento de propina ao deputado cassado André Vargas (sem partido-PR).

A pasta informou, por meio de nota, que, além da suspensão "imediata" dos pagamentos à Borghi/Lowe, não vai autorizar novas ordens de serviço para a empresa. Além disso, criará uma comissão de sindicância administrativa para avaliar a regularidade da execução do contrato com a empresa. A portaria que cria a comissão foi encaminhada ao Diário Oficial da União.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com o despacho do juiz federal 13ª Vara Federal de Curitiba Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da Lava Jato, a agência Borghi Lowe Propaganda e Marketing Ltda. contratou as empresas E-noise, Luis Portela, Conspiração, Sagaz e Zulu Filmes para serviços de publicidade para a Caixa Econômica Federal e para o Ministério da Saúde e os orientou a fazer pagamento de comissões de bônus de volume nas contas das empresas Limiar e LSI, controladas por André Vargas e seus irmãos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Busca por exames cresceu

Consultas médicas e internações caem nos últimos quatro anos

Imagem de destaque
Trabalho em equipe

Vacinas: combate às fake news deve focar em quem tem dúvidas, afirma Opas

Imagem de destaque
Avanço na ciência

Mulheres infectadas podem se beneficiar da vacina contra HPV

Imagem de destaque
48,88%

Menos da metade das doses distribuídas contra a dengue constam como aplicadas


Também na nota, o Ministério da Saúde reforça que não firmou contrato com a empresa Labogen. "Em 2013, ao tomar conhecimento do relatório da Polícia Federal sobre a Operação Lava Jato, o ministério imediatamente suspendeu o termo de compromisso selado com o Laboratório da Marinha, antes mesmo da assinatura de contrato ou de qualquer repasse de recursos públicos. Isso significa que a proposta envolvendo a Labogen sequer passou da fase do cumprimento dos requisitos para assinatura de contrato", diz.

Publicidade


De acordo com a PF, a Labogen firmou parceria com a pasta para fabricação no Brasil e o fornecimento ao Ministério da Saúde do medicamento citrato de sildenafila, que seria feito pela Labogen em associação com a empresa EMS S/A e o Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM).


A Labogen, segundo as investigações, pertence a Leonardo Meirelles, que a usava para "celebração de contratos de câmbio para importações fictícias, a fim de remeter fraudulentamente dinheiro ao exterior", em parceria com o doleiro Alberto Youssef, preso desde março do ano passado e apontado como o operador do esquema de fraude em contratos da Petrobras investigado pela Lava Jato.

O Ministério da Saúde diz que as medidas em relação à Borghi/Lowe serão comunicadas à Controladoria-Geral da União e à Polícia Federal e que está à disposição da PF e demais órgãos de controle para quaisquer esclarecimentos sobre os processos da Labogen e da empresa de publicidade.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade