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Menina morre com suspeita de dengue hemorrágica no Norte Pioneiro

16 mai 2014 às 15:55

Uma menina de doze anos morreu na tarde da última quarta-feira (14) com suspeita de dengue hemorrágica. Moradora de Cambará (Norte Pioneiro do Paraná), Maria Júlia Godoy faleceu na Santa Casa de Ourinhos (SP) depois de alguns dias de internação. Familiares da garota contaram ao portal Tá no Site que ela começou a reclamar de dores na garganta na última sexta-feira (9). A adolescente teria sido levada ao médico na cidade do interior paulista, tomado medicamentos e melhorado.

Os sintomas, no entanto, voltaram na segunda-feira (12), quando os pais da menina procuraram novamente o médico em Ourinhos. Ela passou por exames, que comprovaram a dengue. A adolescente, então, foi internada no hospital de um plano de saúde e transferida, quando o quadro dela se agravou, para a UTI Infantil da Santa Casa no final da tarde de terça-feira (13).


A menina morreu na quarta após uma parada cardiorrespiratória.


De acordo com informações da 19ª Regional de Saúde, o município de Cambará registrou até agora no ano seis casos confirmados de dengue e outros 34 suspeitos. O órgão já pediu os prontuários dos hospitais que atenderam a garota para analisar se ela, de fato, morreu por dengue hemorrágica. "No momento estamos fazendo a investigação do caso. Como o óbito ocorreu em Ourinhos, estamos enfrentando dificuldades para obter os prontuários", explicou a chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da 19.ª Regional, Rosa Vita de Almeida, em entrevista ao Bonde nesta sexta-feira (16).


Ela acredita que os documentos devem ser enviados pelos hospitais ao órgão até a próxima semana. Rosa contou, ainda, que o poder público só ficou sabendo do caso da adolescente na quarta-feira, horas antes da menina morrer. "Ela não recebeu atendimento em unidades do município. Foi direto para Ourinhos", justificou.


A chefe de Vigilância em Saúde destacou também que agentes da 19.ª Regional e da Secretaria de Saúde de Cambará já intensificaram ações de combate à dengue na cidade. "Fizemos o bloqueio na casa da família e na escola onde a adolescente estudava", observou.

De acordo com ela, "a dengue é uma doença que normalmente faz casos brandos, mas todo mundo sabe que pode ocorrer uma dengue hemorrágica". "A gente pede para a população ficar atentar aos sintomas. O trabalho da vigilância deve ser feito independentemente se a pessoa está sendo tratada no município x ou y", concluiu.


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