Quem tem consulta ou cirurgia (eletiva) agendada para o dia 7 de abril corre o risco de não ser atendido em razão de uma greve nacional por 24 horas que será realizada por médicos que prestam serviços a operadoras de planos de saúde. A categoria reivindica reajuste dos honorários médicos pagos pelas operadoras com base na Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) e a implantação de uma lei que regulamente a contratualização que contemple aumentos períodicos aos contratos.
A data do protesto foi acertada na última sexta-feira (18) pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A manifestação ocorrerá no Dia Mundial da Saúde e deverá durar 24 horas.
Além da paralisação, os representantes das entidades médicas definiram também que 18 de outubro, quando se comemora o Dia do Médico, será a data base proposta para a elaboração de acordos coletivos de trabalho, intermediados pelos sindicatos médicos, que contemplem reajustes nos valores pagos pelas operadoras pelos procedimentos realizados pelos médicos. (As informações são da Fenam e Correio Braziliense)