A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil chegou a 1.055, a maior desde o final de julho de 2020, quando era de 1.069.
O Brasil registrou 631 mortes pela Covid-19 e 28.364 casos da doença, nesta segunda-feira (25). Com isso, chegou a 217.712 o total de óbitos e a 8.872.964 o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Aos domingos, segundas e feriados, os dados de Covid-19 costumam ser menores devido a atrasos de notificação nas secretarias de saúde.
Leia mais:
Emagrecimento rápido e bariátrica podem causar pedras na vesícula e perda do órgão
Londrina recebe cinco novas ambulâncias de suporte básico
Contestado estudo que popularizou hidroxicloroquina contra Covid é 'despublicado'
Boletim da Fiocruz aponta alta de casos de Covid-19 no Brasil
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha de S. Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.055. O valor da média representa um aumento de 5% em relação ao dado de 14 dias atrás e, com isso, uma situação de estabilidade na média.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.