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Londrina: empresários cobram fiscalização de lei antifumo

29 ago 2012 às 14:37

Nesta quarta-feira (29) é celebrado o Dia Nacional sem Tabaco com várias ações para conscientizar a população brasileira fumante dos males do cigarro. Em Londrina, há três anos entrava em vigor a lei antifumo. A legislação municipal 10715/2009 proíbe fumar em ambientes coletivos, incluindo áreas de lazer, como bares, restaurantes, parques infantis, áreas esportivas e hotéis. No Paraná, a lei estadual 16.239 também bane o cigarro de locais de uso coletivo, público ou privados.

Para Alzir Bochi, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Londrina, a lei ‘pegou’, tanto por parte da população como dos empresários do setor. "Houve muita rejeição quando a lei saiu, mas agora o fumante já se acostumou e respeita muito o ambiente. Os empresários também se adaptaram", afirma.


O presidente do Sindihotéis alegou que a fiscalização não tem sido feita em Londrina. "Estamos fazendo no peito e na raça porque não vemos fiscalização dos órgãos competentes", denunciou Bochi.


Na avaliação do diretor executivo da Associação de Bares e Restaurantes de Londrina (Abrasel), Arnaldo Falanca, o movimento diminuiu principalmente após sanção da lei. "Foi um baque muito grande para o setor, houve diminuição na frequência dos bares, mas o pessoal acabou se acostumando", explica.


Segundo Falanca, a campanha de reeducação dos clientes promovida pelos empresários foi essencial para o cumprimento da legislação. Apesar dos gastos na readequação dos ambientes, houve melhora na qualidade de vida dos londrinenses. "Após esses anos,podemos dizer que a lei acabou sendo benéfica. Os ambientes estão mais higiênicos, mais saudáveis e mais limpos e praticamente 95% dos restaurantes respeitam a lei", garante.


Fiscalização

A coordenadora da Vigilância Sanitária, Denise Nunes, alegou que a lei antifumo é averiguada em todas as inspeções. "Os estabelecimentos são verificados à medida que os fiscais fazem as vistorias, ou em casos de denúncia", argumenta. Neste ano, a Vigilância Sanitária não autuou nenhum local por irregularidade ou não cumprimento da lei.


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