O governo federal fará amanhã (11) nova mobilização com servidores em prédios públicos federais e de empresas estatais em todo o país. O objetivo é eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite os vírus da dengue, da febre chikungunya e da zika. A ação envolverá ministros e presidentes de empresas, bancos públicos e autarquias.
Segundo o Ministério do Planejamento, o objetivo é reforçar a atenção da sociedade, em especial do funcionalismo público federal, para o combate ao Aedes aegypti e assegurar que todos os servidores estejam informados e engajados de forma permanente em ações para eliminação dos criadouros do mosquito.
De acordo com a pasta, a ação de amanhã vai intensificar as vistorias nos imóveis federais e servirá para que os gestores públicos verifiquem a regularidade das ações executadas e se estão sendo realizadas de forma adequada, além de reforçar a continuidade do trabalho. Os gestores também deverão fazer um balanço das atividades de combate ao mosquito desenvolvidas até o momento.
Também serão feitas mobilizações nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil e no Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), entre outros órgãos.
A mobilização de amanhã dará continuidade ao trabalho iniciado em 29 de janeiro, com o mutirão de combate ao mosquito na administração pública federal que foi focado nos prédios da Esplanada dos Ministérios.
Serão realizadas ações mais intensivas em 223 municípios considerados prioritários, escolhidos com base na ocorrência da dengue e com população superior a 50 mil habitantes.
Além dos mutirões de limpeza, serão feitas palestras e distribuído material informativo em vários órgãos públicos. A mobilização está sendo organizada pela Casa Civil da Presidência da República e pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Vistorias
Agentes de combate ao Aedes aegypti vistoriaram desde janeiro 48,2 milhões de imóveis em todo o Brasil, entre residências, prédios públicos e comerciais. Em 11,3 milhões de imóveis, que estavam fechados ou houve recusa para o acesso dos agentes, será feita nova tentativa de vistoria.
Durante as visitas, 1,6 milhão de imóveis foram identificados com focos do mosquito, o que representa 3,36% do total dos inspecionados.