Após reunião entre o corpo médico do Hospital Evangélico e a Secretaria Municipal de Saúde na noite de terça-feira (28), o fechamento do Pronto Socorro foi adiado por 15 dias. No entanto, o presidente do conselho médico, Fernando Mangiere Sobrinho, afirmou que acredita no "consenso" entre os profissionais e a secretaria para evitar a interrupção dos atendimentos.
No início de janeiro, as escalas no hospital ficaram ameaçados devido aos valores pagos aos plantonistas. Além disso, os médicos cobraram melhores condições de trabalho.
Nas próximas semanas, Sobrinho afirmou que o corpo médico deve discutir com a secretaria a correção nos valores pagos nos plantões, que não são reajustados desde 2008. "Além disso, discutimos o direcionamento dos valores investidos, já que temos 28 escalas de diferentes áreas, no entanto, com 14 escalas podemos solucionar 95% das ocorrências. Por isso, essas áreas necessitam de mais investimento", explicou.
Ele lembrou que 50% do repasse federal de R$ 300 mil serão utilizados para compor a remuneração dos médicos e para criar um aporte que contemple as escalas. "Não queremos que o Pronto Socorro seja fechado por causa dos prejuízos para pacientes e até para outros hospitais", declarou o presidente do conselho médico.