Foi inaugurada nessa segunda-feira (25), a primeira fábrica de medicamentos instalada na Zona Franca de Manaus (Novamed/EMS). A construção da unidade contou com o financiamento de R$ 260 milhões do BNDES. O investimento total na construção foi de R$ 385 milhões. A expectativa é que a unidade industrial produza cerca de 1,5 bilhão de comprimidos genéricos ao mês.
A fábrica faz parte da política de promoção do desenvolvimento da indústria da saúde no Brasil, cujo responsável é o Ministério da Saúde. Por meio dessa política, o Governo Federal atrai e promove investimentos produtivos para o país, além de ampliar a capacidade de produção de todos os tipos de medicamentos.
O novo empreendimento alia as demandas tecnológicas do SUS à geração de emprego e renda no Brasil. A Novamed prevê a criação de aproximadamente 500 empregos diretos e 2.000 indiretos, com benefícios econômicos e sociais para a Região Norte.
Leia mais:
Atendimento a dependentes de apostas cresce sete vezes no SUS, com alta entre mulheres
Aumento de casos de coqueluche pode estar ligado à perda de imunidade vacinal e cobertura insuficiente
Saúde alerta para a necessidade da vacinação contra a coqueluche para conter o aumento de casos
Falta de Ozempic em farmácias leva pacientes à busca por alternativas
A planta inaugurada conta com um moderno processo de separação e pesagem automática de materiais, que permite a ampliação significativa da produção de comprimidos, chegando a triplicar a capacidade produtiva atual.
O domínio de todas as atividades de produção resulta em produtos de qualidade a preços competitivos, garantindo o abastecimento dos serviços públicos de saúde com redução da dependência internacional. Quando todas as PDPs estiverem concluídas, poderá gerar uma economia da ordem de R$ 1,9 bilhão para o SUS.
Genéricos
Atualmente, os genéricos representam 30% do mercado de medicamentos nacional, ou seja, a cada três vendidos nas farmácias brasileiras, um é genérico. Para cada medicamento de marca, há oito genéricos disponíveis. Como consequência do crescimento do mercado, a concorrência é maior e os preços são bem mais baixos em relação aos medicamentos de referência. Somente em 2012, a Anvisa registrou 413 genéricos.