Uma das maiores preocupações com a saúde da população adulta é a Síndrome de Alzheimer.
Erroneamente conhecida por "esclerose" ou "caduquice", os sintomas desse mal - que é incurável - se apresentam na forma de demência, problemas de memória e orientação, já que ocorre a morte das células cerebrais, incapacitando o indivíduo.
A síndrome altera as placas senis decorrentes do depósito da proteína beta-amiloide e sua produção desordenada, além dos emaranhados neurofibrilares. Por fim, os neurônios e suas ligações nervosas - as chamadas sinapses - diminuem, e o volume cerebral se reduz.
Mas há esperanças para alcançar a cura dessa condição. Um estudo publicado na última quarta-feira (31) na revista científica Nature apontou que uma nova terapia que atua sobre a proteína beta-amiloide, cujo acúmulo resulta na perda da comunicação entre os neurônios.
Após um ano de aplicação da droga tanto placebo como a própria substância em pacientes com um grau leve da doença, a quantidade da proteína prejudicial ao cérebro diminuiu, desacelerando a sua deterioriação cognitiva.
A substância se trata de um anticorpo chamado aducanumab, e foi desenvolvida por cientistas da empresa multinacional de biotecnologia Biogen, do Hospital Butler, ambos com sede nos Estados e do Instituto de Medicina Regenerativa de Zurique, na Suíça.
(Com informações de O Estado de São Paulo)