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CCI da Zona Norte

Em clima de alegria e emoção, Londrina vacina crianças contra Covid

Pedro Marconi - Grupo Folha
17 jan 2022 às 12:52

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- Isaac Fontana/Framephoto/Folhapress
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Um misto de emoções reunidas num mesmo lugar: ansiedade seguida de alívio, alegria, esperança. Tudo isso provocado por um gesto simples, mas crucial para preservar e proteger um bem único, que é a vida. Esse clima festivo marcou o primeiro dia de vacinação contra a Covid-19 do público infantil no Centro de Imunização da Zona Norte de Londrina, que abriu as portas para as crianças de cinco a 11 anos e suas famílias nesta segunda-feira (17). 


Uma mudança de perfil dos vacinados que não ficou restrita na faixa etária, mas também no ambiente, que ganhou painéis com super-heróis, bexigas, desenhos e personagens dos filmes que fazem parte do imaginário das crianças. A primeira da fila foi a Gabrielly de Oliveira, de oito anos, que acordou bem cedo e foi levada pela mãe, a dona de casa Solange de Oliveira. As duas moram no jardim Padovani, zona norte da cidade. 

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A Gabrielly “acusou” a picada da agulha no braço, porém, mais que o incômodo momentâneo foi a sensação de dever cumprido. “Estou protegida agora”, resumiu a garota, que tem anemia falciforme, doença caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. “Estamos muito agradecidas e aliviadas. Tenho uma adolescente em casa, de 15 anos, que já tinha vacinado e só faltava a mais nova. Vai nos trazer mais segurança”, destacou Solange. 

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As famílias relataram que o imunizante representa mais tranquilidade para o ano letivo de forma presencial depois de um longo período de aulas remotas ou com diversas restrições. O pequeno Benicio Miranda Faraco, de 6 anos, foi até a unidade com roupas alusivas ao personagem Hulk, conhecido pela força. No caso do Benicio o poder dele foi a consciência sobre o papel da vacinação. “Vou poder voltar para a escola e ver meus amigos. Tem que continuar se cuidando.” 


“O Benicio tem diabetes e o cuidado em casa é redobrado por conta disso. Estamos praticamente dois anos com ele tendo aula on-line, nos privando de contato com outras pessoas, de ir ver os parentes. Agora ele vai poder voltar pouco a pouco para a escola, a conviver novamente com os amigos”, contaram os pais, Paulo Faraco e Carmelita Miranda Faraco. Carmelita perdeu um irmão vítima do coronavírus. 


Leia mais na Folha de Londrina.

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