O Grupo Sarmento, do Mato Grosso do Sul, empresa licitada para realizar o concurso para provimento de cargos efetivos da Saúde em Londrina, divulgou a nova data das provas para os três cargos que foram cancelados. Os novos testes serão reaplicados no dia 5 de janeiro. A convocação, o local e horário da realização serão divulgados no próximo dia 27. Cerca de três mil candidatos foram prejudicados após a troca de cadernos neste domingo (22).
Os pretendentes para os cargos de Agente De Saúde Pública - Condutor Socorrista; Técnico de Saúde da Família e Atenção Domiciliar - Assistência de Enfermagem em Saúde da Família e Atenção Domiciliar; e Técnico da Saúde em Urgência e Emergência- Assistência Técnica de Enfermagem em Urgência e Emergência terão que fazer a prova pela terceira vez. Os testes dos outros 19 cargos continuam vigentes.
O secretário da saúde, Mohamed el Kadri, classificou o problema como "falha técnica da empresa" e garantiu que o cronograma final não será prejudicado. "Houve a troca de envelopes e o problema foi técnico da empresa. A gente vai conseguir realizar e concluir os procedimentos no prazo que estava previsto anteriormente", explicou, em entrevista à rádio Paiquerê.
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Kadri ainda afirmou que a empresa foi convocada para dar explicações sobre as falhas na aplicação das provas. "Prejuízo houve, houve uma problemática porque os candidatos terão que retornar para fazer uma nova prova. Mas não vamos ter prejuízo quanto às contratações", completou.
Pelo Facebook, o prefeito Alexandre Kireeff voltou a lamentar o episódio na manhã desta segunda-feira (23). "Péssimo que tenha havido problemas. Vamos, novamente, apurar e tomar as medidas necessárias para garantir a finalização deste processo de contratação de profissionais para a saúde em Londrina", comunicou.
A nova polêmica no concurso da saúde surgiu neste domingo (22), durante a segunda tentativa de realização das provas. A confusão começou quando os candidatos para o cargo de técnico de enfermagem abandonaram as salas após receberem o caderno de provas de farmácia. Outros candidatos perceberam a troca e se recusaram a continuar na sala. Houve confusão e a Polícia Militar foi chamada ao local. Algumas pessoas alegaram que ficaram presas nas salas, intimidadas por seguranças.
A primeira tentativa do concurso foi anulada em agosto, após recomendação do Ministério Público (MP). A ação pública apontou plágio e vazamento de informações. A investigação culminou também na exoneração de Francisco Eugênio, até então secretário de Saúde.