O número de bebês nascidos com o vírus do HIV na América Latina e Caribe caiu 78% entre 2001 e 2013. Os dados são de um relatório recente com dados da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS), do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS).
O relatório "Eliminação da transmissão do HIV de mãe para filho e sífilis congênita nas Américas" fez um balanço dos avanços realizados em países da região para erradicar estes tipos de transmissão das mães para as crianças. Usando dados da OPAS, do UNICEF e do UNAIDS, o relatório estima que 10.700 bebês tenham nascido com o vírus do HIV na América Latina e no Caribe em 2001. Em 2013, o número ficou 78% menor, em 2.300, representando 5% de todos os bebês nascidos de mães vivendo com HIV na região.
Os países e territórios da América Latina e Caribe definiram a meta coletiva de reduzir essa proporção para menos de 2% em 2015. Até agora, nove países e territórios atingiram a meta: Anguilla, Barbados, Canadá, Cuba, Jamaica, Montserrat, Porto Rico, São Cristóvão e Névis e Estados Unidos.
Em 2013, 87% dos 11 milhões de mulheres que deram a luz na América Latina e Caribe fizeram pelo menos quatro visitas de pré-natal, a referência mínima para um tratamento considerado adequado. Estima-se que 74% tiveram acesso a testes e aconselhamento – mais que os 62% em 2010 – e que 93% das mães soropositivas receberam o tratamento antirretroviral, um significativo aumento em relação aos 59% que receberam tratamento em 2010 e apenas 2% abaixo da meta para 2015.