A Secretaria Municipal da Saúde já vacinou contra a poliomielite e sarampo 55% das 90 mil crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. A campanha de vacinação foi iniciada no dia 8 de novembro e as vacinas continuam disponíveis até o próximo dia 28 nas 109 unidades de saúde de Curitiba.
Para chegar mais próximo à meta, que é de vacinar 95% das crianças desta faixa etária, 10 unidades de saúde estarão abertas neste sábado (22) e alguns distritos sanitários estão desenvolvendo ações nas escolas e centros municipais de educação.
Contra a pólio foram vacinadas 57.561 crianças entre seis meses e menores de cinco anos – o que representa 55,9% do público alvo. A vacina contra o sarampo foi aplicada em 49.284 crianças – 54,5% do público alvo.
Sábado
No próximo sábado (22), os pais e responsáveis que ainda não imunizaram seus filhos poderão ir até as unidades de saúde Pilarzinho, Bairro Alto, Bacacheri, Barigui e Nossa Senhora da Luz, Mãe Curitibana e Ouvidor Pardinho. Todas ficarão abertas das 8h às 17 horas.
Poliomielite
A pólio é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas tem sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, via oral.
Em Curitiba, estima-se que 103.054 crianças estejam entre os seis meses e cinco anos incompletos e devam fazer a vacina da pólio. O Brasil está livre da poliomielite desde 1990. Desde então, não houve novos casos registrados e, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território.
Sarampo
O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. A única maneira de prevenção é através da vacina. Os últimos casos de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação.