A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação Municipal de Endemias, divulgou na manhã de hoje (12) o resultado das ações realizadas durante os últimos meses. Segundo o coordenador municipal de Endemias, Elson Belisário, o número de casos de dengue, em comparação com o mesmo período do ano passado, caiu 99,6%.
Até o dia 10 de março de 2011, foram registrados 4.095 casos da doença em Londrina. Até sexta-feira (10), deste ano, a cidade registrou apenas 14 casos, sendo que três deles são de pessoas que vieram de outras cidades, ou seja, são os chamados casos importados de dengue.
De acordo com os dados da Coordenação de Endemias, desde janeiro de 2012 até hoje, os agentes municipais já visitaram aproximadamente 200 mil residências, terrenos baldios, fundos de vale e locais com possibilidade de focos do mosquito. O que representa cerca de 4 mil visitas diárias.
O trabalho de vistoria das residências já está finalizado nas regiões norte e sul. Em cerca de 10 dias, os agentes esperam terminar as visitas nas regiões leste, oeste e central.
O segundo Levantamento de Índice Rápido de Aedes Aegypti (LIRAa) de 2012 tem previsão para início em 26 de março e término no dia 30. Após, obtido o resultado do levantamento rápido, novas ações serão planejadas.
Segundo o coordenador de Endemias, apesar dos resultados positivos no combate ao mosquito, a cidade continua em estado de alerta. "Nós continuamos em estado de alerta até a primeira quinzena de abril quando o clima começa a mudar e cai, naturalmente, a proliferação das larvas do mosquito"
De acordo com a diretora de Epidemiologia e Informações em Saúde, Sandra Regina Caldeira Melo, os trabalhos de visitas dos agentes municipais de endemias e a notificação de locais com foco do mosquito vão continuar durante todo o ano e a redução do índice de pessoas com dengue deve-se a diversos fatores.
"A redução de casos em 99,6% deve-se aos trabalhos desenvolvidos em conjunto com os agentes de endemias, ações preventivas realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), auxílio da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), mutirões de limpeza e aos cuidados da população com seus terrenos e quintais", afirmou diretora de Epidemiologia.
Nos trabalhos dos agentes, o uso dos fumacês costais foi reduzido em 80% e não é mais necessária a utilização dos veículos inseticidas dada a redução do número de focos e de casos confirmados da doença.