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Pandemia

Brasil supera 147 mil mortes pela Covid-19, diz consórcio de imprensa

Folhapress
07 out 2020 às 10:02

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- iStock
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O Brasil registrou 798 novas mortes pela Covid-19 e 30.454 casos da doença, nesta terça-feira (6). O país chega, assim, 147.571 óbitos e 4.970.953 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.


Além dos dados diários do consórcio, a Folha de S. Paulo também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

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De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 652. Recentemente, o país chegou a estar em situação de queda da média (em relação à média de 14 dias antes), mas retornou para o patamar de estabilidade dos dados de mortes (o que não significa uma situação tranquila).

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A média ainda está em patamares elevados.

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Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S. Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.


O Brasil tem uma taxa de 70,4 mortes por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortes (210.762), e o Reino Unido (42.535), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 64,5 e 64 mortes para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

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O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (59,6).


O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortes e já contabiliza 81.877 óbitos, tem 64,9 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortes por 100 mil habitantes do Peru: 102,6. O país tem 32.834 óbitos pela Covid-19.

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A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 103.569 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 7,7 óbitos por 100 mil habitantes.


Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 48,2 mortes por 100 mil habitantes (21.468 óbitos).

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O Brasil registrou 819 novas mortes em decorrência da Covid-19 novas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na noite desta terça-feira (6). O total de óbitos por causa da doença agora passou para 147.494.


Os números da pasta também apontam que 41.906 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no período. O país agora se aproxima de 5 milhões de infectados, com um total de 4.969.141.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.


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