O Brasil registrou mais de 4.000 mortes em 24 horas pelo segundo dia na mesma semana. Foram 4.190 óbitos na quinta-feira (8).
O recorde de mortes, alcançado na última terça, é de 4.211.
Além dos EUA, que tem uma população consideravelmente maior, é o único país no mundo com registros mais regulares a atingir essa marca.
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O Brasil também registrou 89.293 casos da doença. Com isso, o país chega a 345.287 óbitos e a 13.286.324 pessoas infectadas pela Covid desde o início da pandemia.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A média móvel de mortes chegou a 2.818 e completou 23 dias acima de 2.000 óbitos por dia e 78 dias acima de 1.000. A média é um instrumento estatístico que busca suavizar variações de dados. Ela é calculada pela soma de mortes dos últimos sete dias, em seguida dividida por sete.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.