O Brasil registrou 132.254 casos de Covid, nesta terça-feira (18). Com isso, a média móvel chegou a 83.630 infecções por dia.
O país também registrou 317 mortes, com média móvel de 185 óbitos diários. O Brasil chega, assim, a 621.578 vidas perdidas e a 23.215.551 pessoas infectadas desde o começo da pandemia.
Em relação a duas semanas, a média móvel de casos aumentou em 747% e a de mortes em 93%.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19 estão afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, com diversos estados sem atualização. De toda forma, as informações foram ao menos parcialmente atualizadas em 16 estados.
Os números de doses aplicadas registradas cresceram substancialmente devido, em especial, ao retorno da atualização de vários estados.
O Brasil registrou 899.014 doses de vacinas contra Covid-19, nesta terça-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 54.513 primeiras doses, 347.505 segundas doses. Além disso, foram registradas 3.079 doses únicas e 493.917 doses de reforço.
Ao todo, 162.265.199 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -142.553.109 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 147.658.806 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 75,53% da população com a 1ª dose e 68,73% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 100,30% e 91,27%.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.