O Brasil registrou 874 mortes pela Covid-19 e 34.960 novos casos da doença nesta segunda-feira (31). Assim, o país chega a 462.966 óbitos e a 16.547.674 pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia, no ano passado.
A média móvel de mortes ficou em 1.849 óbitos por dia, com leve alta em relação aos seis dias anteriores –o número está há 130 dias acima de 1.000 mortes diárias.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados. O dado é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete.
Além do Distrito Federal, 23 estados atualizaram as informações sobre a vacinação contra a Covid-19.
De acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde, 45.697.957 pessoas receberam pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 no país –22.189.211 delas já receberam a segunda dose do imunizante e cerca de um mês após a injeção podem ser consideradas totalmente imunizadas.
Segundo os dados, 21,58% da população do país recebeu a primeira dose e 10,48% a segunda dose.
Nesta segunda, houve 464.319 vacinados com a primeira dose e 125.945 com segunda, totalizando 590.264 doses distribuídas.
Especialistas alertam que cuidados básicos como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos devem ser mantidos mesmo após a aplicação das duas doses do imunizante, uma vez que nenhuma vacina garante 100% de proteção contra a doença.
Uma retomada mais segura da vida normal deve ser feita apenas quando pelo menos 70% de toda a população estiver imunizada, o que deve proporcionar grande queda na circulação do Sars-CoV-2.
Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes.