O Brasil registrou 1.969 mortes por Covid e 44.720 casos da doença, na segunda-feira (29). O país chegou ao quarto dia seguido de recorde de média móvel de mortes, que agora é de 2.655.
Roraima não divulgou dados atualizados da Covid.
Dos últimos 31 dias, 28 foram de recordes na média. A sequência só foi interrompida pelos dias 24 e 25 de março, período em que o Ministério da Saúde fez uma mudança na forma de registrar óbitos, o que causou problemas na documentação de estados e, consequentemente, uma queda artificial nos dados.
O Brasil passa pelo pior momento da pandemia, sem sinais de arrefecimento do quadro. Só na última semana (de 22 a 28 de março), foram 18.184 mortes por Covid, a pior semana de toda a pandemia. O mesmo tinha se repetido nas duas semanas anteriores, com 15.788 mortes (de 15 a 21 de março) e 12.827 mortes (de 8 a 14 de março).
Os dados elevados observados no domingo (1.605 mortes) e nesta segunda chamam a atenção. Esses são dias (junto a feriados) em que os números da Covid no país costumam ser menores, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.
Com os dados desta segunda, o Brasil chega a 314.268 e a 12.577.354 pessoas infectadas desde o início da pandemia.
Os dados brasileiros são os aferidos pelo consórcio de veículos de imprensa integrado por Folha de S.Paulo, UOL, G1, O Estado de S. Paulo, Extra e O Globo e coletados até as 20h com as secretarias de saúde dos estados.
O consórcio de imprensa também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 23 estados e o Distrito Federal.
Já foram aplicadas no total 21.078.067 doses de vacina (16.258.743 da primeira dose e 4.819.324 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
Isso significa que somente 10,10% dos brasileiros maiores de 18 anos tomaram a primeira dose e só 3%, a segunda.
Nas últimas 24 horas, 782.738 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 123.964, a segunda.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.