Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Entenda

Brasil pede mais tempo para decidir se entra em aliança internacional por vacina

Natália Cancian e Daniel Car - Folhapress
18 set 2020 às 08:41

Compartilhar notícia

- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O governo federal informou nesta quinta-feira (17) ter pedido mais prazo para decidir se o Brasil fará parte da Covax Facility, uma iniciativa global para facilitar o acesso de países a vacinas contra Covid-19.


O prazo divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para que países informem se vão aderir à iniciativa termina nesta sexta-feira (18).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A Covax é uma espécie de aliança e consórcio entre países que visa garantir investimentos para pesquisa, produção e oferta equitativa de vacinas contra a Covid-19. Atualmente, a estratégia acompanha nove estudos clínicos de possíveis imunizantes.

Leia mais:

Imagem de destaque
Novos dados

Saúde alerta para a necessidade da vacinação contra a coqueluche para conter o aumento de casos

Imagem de destaque
Escassez

Falta de Ozempic em farmácias leva pacientes à busca por alternativas

Imagem de destaque
País livre da doença

Brasil recupera certificado de eliminação do sarampo após cinco anos

Imagem de destaque
Orientação e educação

Campanha médica promove evento focado na prevenção de arritmias em Londrina


O compromisso prevê que, caso alguma delas tenha eficácia, haja o fornecimento de doses para pelo menos 20% da população de cada país vinculado à aliança.

Publicidade


A medida também tem apoio de recursos de instituições e doadores internacionais, o que visa ajudar países de menor renda, segundo a OMS.
Em nota, a Secretaria de Comunicação do governo diz que "estuda criteriosamente" a participação do Brasil na Covax Facility e que, "assim como outros países, segue em tratativas junto à Aliança Global de Vacinação para a extensão do prazo" para a adesão.


"Tal medida se faz necessária para obter mais informações sobre as condições para a aprovação regulatória, instrumento jurídico aplicável, vacinas em desenvolvimento, suas características de armazenamento e transporte logístico", aponta. "Essas definições são especialmente importantes em um país como o Brasil, de dimensões continentais."

Publicidade


A Secom, no entanto, não informou quais os pontos em análise. A Folha de S.Paulo apurou que um desses fatores seria o possível custo da adesão, pelo fato do Brasil ser um dos países mais populosos -e a iniciativa prever a oferta de vacina para até 20%.


Além disso, caso haja adesão, a ideia que os países façam investimentos iniciais até 9 de outubro. Isso ocorre porque a estratégia prevê a possibilidade de que fabricantes façam investimentos precoces na capacidade de produção, aumentando a chance de uma oferta mais rápida da vacina caso haja eficácia.

Publicidade


Na última semana, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já havia dito que o Brasil ainda estudava aderir ao programa. "Caso optemos pela adesão, o Brasil poderá ser o maior contribuinte", disse o ministro.


Atualmente, o Ministério da Saúde já possui um acordo que prevê a compra de 100 milhões de doses de uma vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford com a AstraZeneca –uma das nove vacinas cujo estudo clínico é acompanhado pela Covax.

Ainda não está claro se a medida poderia trazer uma interferência no acordo. A avaliação inicial de membros que acompanham o processo ouvidos pela Folha é que a adesão seria complementar, já que a iniciativa da Covax envolve também outras oito opções de vacinas, mas que a medida ainda precisa ser avaliada.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo