Na última segunda-feira (1º), o Brasil completou 40 dias com mais 1.000 mortes de média móvel. O número da média também foi recorde, pelo terceiro dia consecutivo, chegando a 1.223.
Os recordes dos dois dias anteriores tinham sido de 1.208 e 1.180. A média é recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
O Brasil enfrenta o seu pior momento na pandemia.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Na última segunda, foram registradas 818 mortes pela Covid-19 e 40.479 casos da doença. Com isso, são 255.836 óbitos e 10.589.608 pessoas infectadas pela Covid-19 desde o início da pandemia.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.