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Automedicação é prática comum, porém traz riscos à saúde

11 mar 2014 às 17:24

A automedicação é definida como a utilização de medicamentos por conta própria do paciente, ou por indicação de pessoas não habilitadas para realizar a prescrição, com a finalidade de tratar doenças ou minimizar sinais e sintomas. A automedicação pode provocar sérios danos à saúde, podendo chegar até a intoxicação medicamentosa. Além disso, o uso inadequado de medicamentos pode mascarar alguma doença e dificultar o diagnóstico do médico.

A intoxicação por medicamentos sustenta o primeiro lugar dos casos registrados por órgãos oficiais, ficando à frente de produtos de limpeza e agrotóxicos. Dentre os principais remédios, os que se destacam nos casos de intoxicação são os analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios. Alguns desses medicamentos são vendidos livremente, sem que haja a necessidade de prescrição médica. Esses medicamentos contém princípios ativos que podem causar reações adversas, portanto requerem a indicação de um médico. "A interação medicamentosa consiste em fazer o usos de medicamentos sem posologia, ou indicação. Esta interação pode reduzir o efeito de um dos fármacos ou potencializá-lo, o que pode causar efeitos imprevisíveis no tratamento", alerta o professor e farmacêutico, Alexsandro Macedo.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem discutindo e orientando as pessoas para o risco da automedicação desde o século passado. Seu objetivo é evitar que se torne um problema de saúde pública no mundo, mas principalmente em países em desenvolvimento.


Uma das causas da automedicação está relacionada à propaganda de medicamentos, que estimula seu uso sem a devida orientação médica ou de um farmacêutico. A propaganda transmite segurança em usar um medicamento para uma determinada doença ou para combater seus sintomas, porém não alerta para os riscos à saúde, interações medicamentosas, reações adversas ou intoxicação.

Para combater essa prática, a ação do farmacêutico se torna muito importante, pois ele é o profissional do medicamento e pode entender melhor os problemas relacionados aos medicamentos e também como resolvê-los. Além de ser capaz de promover orientações e campanhas de orientação à população quanto ao risco da prática da automedica da automedicação.


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